31/12/07

MENSAGEM DE ANO NOVO


FELIZ ANO NOVO!!!
Porque razão desejamos "Feliz Ano Novo"?
Porque celebramos a passagem do ano?
Por esta altura do ano, é normal e geral "fazer uma limpeza",
esquecer o passado, pensar no ano novo que aí vem e desejar um futuro mais promissor.
Apesar de não termos alcançado todas as promessas feitas na passagem de ano do ano que está a chegar ao fim, o desejo de recomeçar volta sempre. O desejo da maioria de nós é o de "atirar o passado para trás das costas", "passar uma esponja no passado", estabelecer novos objectivos e trabalhar para um futuro próspero.
Em vez de decidir "Eu não vou fazer isto" ou "Eu não vou fazer aquilo", devemos dizer "Eu vou fazer isto" e "Eu vou fazer aquilo". Existe uma grande diferença e junta-se uma motivação maior, uma maior determinação e uma maior decisão.
Além do mais, estabelecer objectivos não se restringe ao dia do Ano Novo. Pode acontecer em qualquer altura do ano. Mas quando quer que aconteça, marca de facto um "Novo Ano" na vida de uma pessoa.
Recorda-se do ditado "Hoje é o primeiro dia
do resto da minha vida"
Sim! É verdade!
Mas também é verdade dizer: "FELIZ ANO NOVO!"

30/12/07





O AUXILIAR DE ACÇÃO MÉDICA DO SÉCULO XXI

Os Auxiliares de Acção Médica tem direito a ser tratados com dignidade. As leis laborais devem servir para fazer respeitar os seus direitos e clarificar os seus deveres, bem como ter em conta as suas dificuldades.
Os Auxiliares de Acção Médica são um dos grupos profissionais que lidam com os doentes. É urgente e fundamental que os AAM, a sua maioria com remunerações muito baixas, sejam um grupo mais reconhecido e uma imagem mais dignificante.Nos últimos anos, os diversos governos refugiaram-se nas políticas economicistas e só têm criado dificuldades no trabalho dos auxiliares. Embora se diga que há muitos auxiliares de acção médica, a verdade é que nos hospitais há falta destes profissionais, principalmente nos serviços de internamento. Por vezes, a falta destes elementos em número suficiente faz diminuir a qualidade do seu trabalho. Há tarefas que deviam ser levadas a cabo com mais tempo, com mais cuidados e como o tempo não pára, por vezes, os auxiliares têm que dar à perna o melhor que sabem e podem.
Actualmente os Auxiliares de Acção Médica já não são só mulheres. Também há muitos homens que exercem as mesmas tarefas das mulheres. Eles, sabem tão bem como elas, utilizar a esfregona para limpar corredores, enfermarias e limpar o que precisa de ser limpo.
Os Auxiliares de Acção Médica estão a entrar numa fase de mudanças na organização das suas carreiras. Há necessidade de dignificar este grupo profissional e dar formação adequada é um começo. A essa melhoria de formação deve-se juntar uma melhor remuneração, mais baseada nas qualidades de cada profissional, nas suas qualidades humanas, na sua vontade e intuição. O tempo da mão-de-obra barata deve passar à história. Os auxiliares devem manifestar-se contra as formas de trabalho que implicam a desumanização e perda de competência ou que nos impedem a possibilidade de formação.
Está a terminar o ano de 2007 e outro vem aí. Vai ser um ano de muitas mudanças no que diz respeito às carreiras e vínculos dos profissionais de saúde. Os Auxiliares de Acção Médica vão também estar na baila e ninguém ainda sabe como vão ficar quanto às carreiras, mas alguma coisa vai acontecer. Tudo o que seja para melhorar, profissionalizar, humanizar e reconhecer o valor dos auxiliares é por nós bem recebido.
Bom fim de Ano e um 2008 repleto de saúde, paz e amor.

A IMPORTÂNCIA DO DEDO PARA TRABALHAR NO HOSPITAL



O fim do ano é a data limite para pôr a funcionar o controlo de assiduidade por impressão digital nos hospitais portugueses.
No São João, Santa Maria e Coimbra, a instalação dos terminais tem sido pacífica. Mas no Hospital de Santo António os terminais já foram danificados e até já houve pessoas a enganar o sistema com dedos de silicone. Vai entrar em vigor para todos os funcionários a partir do dia 1 de Janeiro de 2008. O registo é para todos os profissionais do hospital e durante três meses continuará, em simultâneo, o velho livro de ponto.
O novo sistema vai trazer mais seriedade no registo das entradas e saídas dos funcionários. Ao contrário do livro de ponto, com o sistema digital, o trabalhador tem mesmo que "pôr" o dedo no sensor biométrico e registar a sua entrada ou saída.
Para mim, com o velho ou com o novo vai continuar tudo como dantes. Raramente chego atrasado e muito raramente saio antes da hora. Já não posso afirmar o mesmo de outros colegas que a partir de Janeiro vão mesmo que mudar alguns maus hábitos.
Os Auxiliares de Acção Médica, elementos das equipas multidisciplinares de saúde, quando faltamos, quando chegamos atrasados, quando não trabalhamos em uníssono é sentido pelas equipas de enfermagem, pelos médicos, pelo pessoal de secretariado...a nossa falta só é notada quando não estamos presentes. Muitas vezes a culpa é nossa e só nossa. Temo é que o sistema digital só registe a hora de entrada e de saída. É um começo para a auto-responsabilidade, mas não é suficiente para transformar o trabalhador num melhor profissional.A assiduidade e a pontualidade são importantes, mas há outros factores que ainda têm maior importância na avaliação do trabalho de cada auxiliar. Ser assíduo, ser pontual, ser eficiente, ser zeloso, ser cuidadoso, ser carinhoso, ser muito paciente são alguns "biométricos" bem mais importantes no desempenho dos Auxiliares de Acção Médica. Todos os profissionais do hospital são importantes e todos somos poucos para prestar bons e profissionais cuidados de saúde.
Saibamos nós, os Auxiliares de Acção Médica, aproveitar a assiduidade e a pontualidade para iniciarmos um dia de trabalho em equipa e cada um fazer aquilo que lhe está atribuido fazer e ajudar outros a fazer mais e melhor.

O NATAL DA VIDA E MORTE NOS HOSPITAIS



O verdadeiro Natal dos Hospitais é feito de muitas histórias tristes, que nem a alegria da música consegue esconder. Por esta altura do ano o hospital enche-se de doentes com os motivos mais variados e estranhos. Até parece que há quem despeje o familiar no Serviço de Urgência e os profissionais de saúde que tratem dele. Os serviços de internamento nesta altura do ano fica super cheio e não há lugares vazios nas enfermarias.
O Natal já lá vai, mas a vida continua e vem aí a passagem para 2008 e a cena vai repetir-se. Se o Menino estivesse para nascer agora, não o seria certamente numa dessas maternidades que encerraram porque um "sábio político" disse que tinha de fechar. O mais certo, era o Menino ter nascido numa ambulância qualquer a caminho do hospital situado a centenas de quilómetros de distância, porque o "sábio" tinha mandado encerrar as maternidades da região.
Hoje, em Portugal, nascer e morrer já não é como dantes. Nascem crianças dentro de ambulâncias a caminho do hospital. Os idosos e os novos morrem numa cama de hospital e vão direitinhos para o cemitério. A vida e a morte nunca andaram tão juntos no hospital. A nós, Auxiliares de Acção Médica, só nos resta acarinhar aqueles que nos colocam nas enfermarias do serviço onde trabalhamos.

18/12/07

UMA HUMIDIFICAÇÃO MAIS BENÉFICA PARA O DOENTE



O copo " tradicional", de uso mais geral nos nossos hospitais, para fazer a humidificação do oxigénio, é talvez mais barato ao SNS e claro que traz benefícios económicos ao hospital. O que acontece, é que estes copos não são esterilizados como devem ser e podem tornar-se transmissores de bactérias que poderão proporcionar infecções no doente em causa. No serviço onde eu trabalho, estes copos são mudados 3 vezes por semana, caso o doente permaneça na mesma unidade. Quando os enfermeiros substituem o copo ou quando o doente tem alta, os Auxiliares devem lavá-los bem, com água e detergente e deixar secar. Ao arrumar os copos, devemos passar uma compressa embebida em alcool e colocá-los no lugar respectivo para futura utilização. Tenho conhecimento de outros serviços onde nem sequer substituem os copos durante a semana...não sei quando o fazem ou se apenas o fazem quando o doente sair da unidade!!!
No hospital e no meu serviço há também os"AQUAPACK". Não sei por que razão(ou melhor, sei, que me dizem ser mais caros...)o stock destes frascos é diminuto e restritivo o seu uso.
Se este sistema é melhor e garante de facto um melhor isolamento, comparativamente aos copos tradicionais, porque os AQUAPACK's são completamente descartáveis e incorporam água estéril no seu interior, se o doente não corre tantos riscos de infecções respiratórias podendo contribuir para uma saída da unidade mais depressa, porque não optar por banir os copos e optar pelos Aquapack's? Os Auxiliares de Acção Médica e os Enfermeiros, demoram menos tempo a fazer a substituição, não se gastam filtros, não se gasta água bidestilada e o doente sai beneficiado com um serviço de melhor qualidade. Ganhamos todos, ganha o país.

10/12/07

AS ELEIÇÕES DOS MÉDICOS E ENFERMEIROS ESTÃO AÍ

Os médicos e os enfermeiros vão ser chamados a eleger os seus respectivos bastonários. Ambas as classes profissionais estão a viver momentos difíceis( e quem não está?). Há médicos e enfermeiros que vivem com o credo na boca, não esquecendo os milhares de enfermeiros que estão em casa sem trabalho. Não dá para entender o nosso sistema de saúde. Dia a dia, nos estabelecimentos de saúde do país, médicos e enfermeiros ( a que se juntam os Auxiliares Acção Médica) trabalham no duro e não conseguem satisfazer as necessidades dos utentes que os procuram. Os médicos e os enfermeiros são daqueles profissionais indispensáveis a um bom funcionamento dos serviços de saúde. Os governantes políticos deste país ( os de ontem e os de hoje), precisavam de ter a necessidade de serem internados num hospital do SNS e rapidamente se aperceberiam dos esquecimentos a que estes profissionais estão a ser levados.
As eleições, para além da importância que têm para o futuro de cada uma das classes, devem servir como oportunidade para dar a conhecer ao povo português e aos políticos as suas necessidades, os seus receios, os seus projectos para uma melhoria da qualidade dos serviços que sabiamente prestam a todos. Votem, participem, lutem por um um mundo melhor, mas também por uns profissionais mais reconhecidos por todos nós. Os Auxiliares de Acção Médica , como elementos das equipas multidisciplinares, desejamos que médicos e enfermeiros se fortaleçam mais com estas eleições e todos juntos, cada um nas suas dignas funções, levem os serviços que prestamos a um nível de mais qualidade, mais satisfação e mais humanismo.Todos ganhamos.

08/12/07

AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA COM BOA AVALIAÇÃO DOS UTENTES

A.A.Médica do S.João

Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública para a Revista "Sábado" atribuiu o título de melhor hospital para o tratamento das doenças do ouvido, nariz e garganta, ao Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de S.João, no Porto.
Segundo as conclusões de um inquérito de satisfação aos utentes deste serviço, 89% elogiaram a atitude(simpatia, atenção e disponibilidade) dos Auxiliares de Acção Médica que trabalham neste serviço.

22/11/07

NO SABER SER É QUE ESTÁ O GANHO

QUEM CONTRATA TAMBÉM DEVE FORMAR

Estes últimos anos os contratos a prazo cresceram em Portugal. Os hospitais portugueses e outros estabelecimentos de saúde recorreram e continuam a abusar deste tipo de recrutamento dos seus colaboradores. As administrações, para fazer face às faltas de recursos humanos, aproveitando a má situação económica que o país atravessa e com o intuito economicista, não exploram outras formas de reforçar os seus profissionais. Têm medo de errarem quando recrutam? A lei não lhes permite ajustar as necessidades laborais aos ciclos de actividade que passam nessas instituições que dirigem. Então recorrem aos contratos individuais de trabalho, vinculando provisoriamente o trabalhador.
São opções racionais, são decisões tomadas por quem pensa "poupar" alguns euros com mão de obra barata, com falta de formação profissional e convencem-se de que o trabalhador vai trabalhar motivado, alegre e satisfeito. Só na cabeça de alguns administradores! Qual é o nível de motivação do trabalhador que sabe, ou melhor, não sabe, se o seu trabalho vai ter continuidade ou não? E qual é o hospital que investe na formação desse Auxiliar de Acção Médica com um vínculo precário, sem perspectivas de continuidade( é uma possibilidade sempre presente nos contratos a termo certo) tendo que trabalhar dia após dia, evitando não faltar ao serviço? Os próprios Serviços para onde são encaminhados esses profissionais, ou melhor, esses trabalhadores, não gozam de estabilidade no desempenho diário das tarefas a executar devido ao excesso de rotatividade dos elementos dessa equipa multidisciplinar. Com três anos de AAM a equipa do serviço onde eu trabalho está constantemente a ser remodelada. Uns porque pedem transferência para outro serviço, outros porque se vão embora à procura de outro trabalho e há sempre quem necessite de assistência e cuidados de saúde. Ou seja, com uma equipa em que há sempre "jogadores" inaptos para o "jogo" não há Enfermeiro Chefe ou Encarregado de Sector que mantenha o desempenho da equipa numa forma que todos os utentes dos hospitais precisam. E quem aguenta com estas oscilações são sempre os mesmos: os auxiliares assíduos, que dia a dia trabalham com os doentes, os enfermeiros e todos os outros que andam pelos hospitais.
Todos perdemos com estas situações, perde o país, perde o hospital e sofre o trabalhador porque se vê "forçado" a produzir sem compensações justas e verdadeiras. Resta-nos o afecto e os carinhos que recebemos gratuitamente dos doentes.
Mas, haja saúde e sorriam porque ainda não se paga para sorrir.

21/11/07

CANSADO DE TRABALHAR?


Curioso???!!!!
Nós, auxiliares de acção médica, por vezes trabalhamos demais, trabalhando muitas vezes 12 horas seguidas e às vezes, 18 horas sem parar.
Claro, o horário normal não é assim. Mas, umas vezes é um colega que adoece e alguém o tem que substituir, outras vezes, para cumprir a média das 40 horas/semana(aqueles que estamos com Contrato Individual de Trabalho, trabalhamos 12 horas , chamada de"carga horária"). E, quando trabalhamos no turno da manhã e no final do dia regressamos para fazer o turno da noite? Ou quando trabalhamos das 14:00 até às 20:00 e engatamos na noite? É mesmo vida dura, não é?Ou depois da noite termos que seguir o turno da manhã!!!
Quem não se cansa a trabalhar com estes horários?
Ainda não entendi qual a razão que levou algumas administrações hospitalares a colocar os auxiliares contratados num horário com 40 horas semanais. Se alguém souber o fundamento desta aberração...é que os outros colegas só trabalham 35 horas. Será porque o prémio de assiduidade é assim tão chorudo e prontos, estamos ali como pau para toda a obra e temos que dar mais o corpo ao manifesto, é que os contratos têm que ter continuidade.
Trabalho, trabalho e mais trabalho, pedem-nos os encarregados, mesmo até antes de gozarmos o nosso merecido descanso.
Alguém tem a consciência que se morresse amanhã,
o hospital, o centro de saúde, o centro de dia ou o lar, ou a clínica onde trabalha
substituia-nos rapidamente?
Mas a família que deixamos para trás,
sentirá a nossa falta para o resto das suas vidas.
Pensando nisto, perdemos mais tempo com o trabalho
do que com a família, um investimento muito pouco sensato, não acham?

16/11/07

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO DE UM HOSPITAL AOS SEUS COLABORADORES


Se fores barulhento, triste ou frio,

assim será o hospital.

Se fores rude, atrevido ou indiferente,

assim será o hospital.

Se fores simpático, atrevido ou maravilhoso,

assim será o hospital.


Nem visitantes, nem doentes, nem médicos ou colegas,

podem jamais conhecer o teu "eu" verdadeiro.

O "eu" que tú conheces, está lá,

A menos que o deixes vê-lo.

Tudo o que eles podem saber

é o que eles ouvem e veêm e se apercebem.

Assim, nós temos interesse

na tua actividade e nas atitudes colectivas

de todos quantos trabalham no hospital.

Nós somos julgados pela nossa performance,

nós somos os cuidados e carinhos que tú dás,

a atenção que tú prestas e dedicas,

as cortesias que tú disponibilizas.


Muito obrigado por tudo

o que estais a fazer.


Este texto foi ouvido no II Congresso dos Trabalhadores dos Serviços Gerais de Saúde. A carta foi enviada, há já uns anos, pela Administração de um hospital americano. É um texto que merece ser lido e tido em conta.

09/11/07

RANKING DOS HOSPITAIS




Lista dos 10 melhores hospitais Portugueses

1.º São João Porto

2.º Santa Maria Lisboa
3.º Pulido Valente Lisboa
4.º Viseu
5.º Universidade de Coimbra
6.º C.H. Celorico da Beira
7.º Santa Maria da Feira
8.ºC.H. Alto Minho Braga
9.º Aveiro
10.º Caldas da Rainha






In Revista Sábado, 8/11/2007

08/11/07

ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR DIRIGE MENSAGEM AOS SEUS FUNCIONÁRIOS


Foi em 1998, nos EUA, que a administração de um hospital enviou esta mensagem a todos os seus funcionários.
Obrigado engºAbraão Ribeiro por nos ter dado a conhecer esta mensagem no trabalho que nos apresentou há dias no II Congresso Nacional dos Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde, na cidade da Maia.

05/11/07

AUXILIAR DE ACÇÃO MÉDICA E O DOENTE

Cartaz apresentado no II Congresso da ATSGS, da autoria da Ana Nujo, Conceição Pereira, Elisabete Simões e Fernanda Figueiredo, auxiliares de acção médica nos Hospitais da Universidade de Coimbra. Um trabalho excelente e que lhes valeu um reconhecimento de todos os congressistas presentes.Posted by Picasa

04/11/07

RUMO AO FUTURO: FÓRUM DA MAIA ACOLHE II CONGRESSO NACIONAL DE TRABALHADORES DOS SERVIÇOS GERAIS DA SAÚDE

Rumo ao Futuro, foi o tema central do II Congresso dos Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde. O tema não foi escolhido ao acaso. É o presente que estamos a viver. É o futuro das nossas carreiras que não sabemos como vão ser. O futuro pertence a cada um de nós. Os trabalhadores dos serviços gerais da saúde hoje, temos uma preocupação: a reestruturação das nossas carreiras. E também temos um pedido: transmitir aos senhores políticos o desejo de continuar a ser "carreira especial" no sector da saúde.

Houve um passado. Há um presente. Há um futuro.

03/11/07

II CONGRESSO NACIONAL DOS TRABALHADORES DOS SERVIÇOS GERAIS DA SAÚDE




Mesa de Honra




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Parte do auditório




Dia 2 e 3 de Novembro, e tendo como tema principal "RUMO AO FUTURO", reuniu no Fórum , na cidade da Maia, o II Congresso Nacional dos Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde. Este congresso organizado pela A.T.S.G.S.(Associação de Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde), contou com a participação de muitos trabalhadores oriundos de diversos estabelecimentos de saúde do país.

Durante estes dois dias foram apresentados 10 trabalhos selecionados pela comissão científica e que foram brilhantemente apresentados pelos seus autores.


01/11/07

A MORTE NO HOSPITAL


Por estes dias os cemitérios ficam engalanados com flores. Reunem-se os vivos aos mortos no mesmo lugar. Passam algumas horas a pensar uns nos outros, mas não se podem encontrar fisicamente. A morte separaram-nos e a alegria de viver dos vivos ficou destruida. A morte aparece como um desmancha prazeres que estraga qualquer sentimento de satisfação, destrói as nossas certezas. O pior de tudo, é que nem eu nem ninguém sabe como tratar a morte.
Hoje não se fala na morte em casa. As pessoas morrem cada vez mais no hospital e cada vez menos nas suas casas.Tentamos esquecer que a morte é dolorosa e as lágrimas são prova de amor.
Porquê?
"Acabei de lhe dar o lanche. Comeu bem, ficou bem! Mas quando agora entrei na enfermaria, já tinha morrido"- disse o Auxiliar de Acção Médica ao Enfermeiro.
Ainda esta semana, no serviço de internamento onde trabalho como auxiliar, morreram dois jovens de oitenta e tal anos. A morte vem e muitas vezes vem pela calada da noite e ninguém dá conta.
É ou não a morte o fim de tudo?
Se é o fim, assume o carácter de uma terrível mutilação; se não é, a minha morte adquire uma dimensão extraordinariamente nova.
Só tenho nas mãos uma coisa: a esperança

26/10/07

HOSPITAL : A GRANDE OFICINA


O hospital, se pensarmos um pouco, é uma grande oficina que se dedica ao arranjo de corpos humanos. Cada corpo humano que dá entrada na urgência, em princípio, é porque tem algum orgão avariado que está a impedir o normal funcionamento do motor, ou seja, não cumpre com eficácia a missão para que foi criado.

E na oficina(no hospital) faz-se de tudo: desde a substituição de pequenas peças, lavagens ao sistema circulatório ou auditivo até revisões mais urgentes e indispensáveis a um bom corpo humano, são e saudável.

E, como em todas as oficinas, também na oficina do hospital, existem bons e menos bons funcionários, uns mais profissionais do que outros...até algumas vezes os corpos humanos acabam por deixar a oficina piores do que quando deram entrada, outras vezes as avarias são tão graves que ficam "internados" até que os "mecânicos" descubram o problema e façam a reparação ao orgão danificado. Estes últimos anos os clientes destas oficinas, são na sua maioria, corpos já muito rodados e com variados problemas de funcionamento, principalmente relacionados com corrosão dos sistemas digestivos, circulatórios e com a parte motora muito, mas muito emperrada. E é por isso que depois da recepcção na urgência, os mais desarranjados ficam internados e durante alguns dias,os Auxiliares de Acção Médica, enfermeiros e médicos procuram ajudar na recuperação do corpo e procuram que o dono desse corpo saia da "oficina" em perfeitas condições de circulação.

24/10/07

A VIOLÊNCIA NOS HOSPITAIS




"Vou fazer uma directiva aos magistrados para darem prioridade aos inquéritos relativos a agressões a médicos e a pessoal hospitalar..."



disse o senhor Procurador Geral da República, numa entrevista ao semanário "SOL".

23/10/07

ASSIM VAI A SAÚDE


Assim vai a Saúde !
Nos dias de hoje, vai-se notando al­guma melhoria no sistema de saúde nos nossos hospitais; é de saudar mas é ainda insuficiente para que os doentes tenham o mínimo de condi­ções, de higiene, acomodados e tra­tados com alguma dignidade. A saú­de e o bem-estar dos doentes nos hospitais deveriam ser de excelência em pleno século XXI. Pena é que a excelência só seja visível e televisio­nada quando alguma individualida­de pública faz uma visita aos hospi­tais. Está tudo muito asseado, limpinho e em particular os doentes bem tratados e bem acomodados nas respectivas camas;por tudo isto, os doentes até têm um sorriso para dar ao ilustre visitante. Estas visitas de­veriam ser feitas de surpresa e aos serviços que o anfitrião decidisse na hora, e não uma visita guiada por onde convém mostrar um equipa­mento novo, para dar a ideia de que em Portugal existe um sistema de Saúde de excelência, quando ao lado ou no piso seguinte os doentes definham dia após dia, sem haver al­guém para dar as refeições àqueles cujas condições de saúde não lhes permitem sequer segurar um talher ou um copo nas mãos, tal é o estado de saúde em que se encontram (já me aconteceu, aquando da visita a um familiar, no Hospital S. João, ter de dar a refeição a outro doente da mesma enfermaria, senão o tabulei­ro ia direitinho para o refeitório, como já tinha acontecido várias vezes). Certamente que estes doentes não têm um sorriso para dar aos visitan­tes, mas a satisfação torna-se visível no olhar ternurento a querer dizer, mesmo com alguma dificuldade, a palavra obrigado.
Decerto que es­sas visitas também não são feitas nas consultas externas, em que os doentes se deslocam como podem às 8 horas, alguns em jejum, para a respectiva consulta, e por vezes são 15 0u 16horas e os mesmos ainda não foram atendidos, nem tiveram a possibilidade de saborear uma refei­ção sequer, mas os médicos foram almoçar e a horas, e não deram nenhuma explicação aos doentes. As­sim vai a Saúde nos nossos hospi­tais ....
José Augusto Moreira joseaugusto_sobreira@sapo.pt
in www.jn,23/10/2007(Página do Leitor)

20/10/07

OS AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA SÃO ESSENCIAIS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL

O jornal "Correio da Manhã" entrevistou o Secretário de Estado da administração pública, João Figueiredo. Reproduzo aqui parte dessa entrevista, onde o político reconhece a importância dos auxiliares de acção médica...e afirma ao mesmo tempo, sermos os funcionários menos qualificados. Leiam que é interessante o pensamento deste secretário político:




João Figueiredo, secretário de estado da administração pública, falou ao Correio da Manhã sobre as mudanças que vão ocorrer na máquina do Estado. O governante é defensor da cultura de responsabilização, através de avaliações exigentes, e do reconhecimento do mérito. Mas admite que a Função Pública tem ainda de aprender a definir objectivos e a classificar os seus trabalhadores.


Correio da Manhã – Quantos excedentários existem na Função Pública?

João Figueiredo – Não é possível dizer qual é o número de pessoal que se possa considerar candidato à situação de mobilidade especial. Não podemos dizer quantas pessoas estão a mais em relação às necessidades dos serviços. Neste momento não é possível, porque o Governo nessa matéria adoptou uma posição de gestão. Não é uma posição política ou orçamentalista. Tem de se ver caso a caso, serviço a serviço quantos postos de trabalho são necessários para cumprir as funções daquele serviço e comparar com os efectivos existentes.

Por exemplo, nós não podemos criar soluções que abram a porta à desqualificação da Administração. Não podemos ter mecanismos que permitam a saída de pessoal muito qualificado. E até pessoal menos qualificado. Por exemplo, no funcionamento de um hospital é muito importante um médico, mas são essenciais os auxiliares de acção médica.

– Quando é que se vai começar a falar do contrato de trabalho em funções públicas?

– Isso tem a ver com a entrada em vigor da reforma dos vínculos, carreiras e remunerações. A mudança é profundíssima na lógica de funcionamento da administração. A prioridade é abrir a dinâmica das carreiras, segunda questão que é importante para os trabalhadores e para o Estado. O Estado disse que é importante que a remuneração esteja relacionada com o desempenho. Se no novo sistema estão previstos prémios de desempenho, então temos de dar um sinal aos trabalhadores e no próximo ano vai haver prémios de desempenho. A terceira coisa a mudar é o modo de recrutamento que será por contrato. A nomeação manter-se-á apenas nas funções relacionadas com o exercício do poder soberano e poder de autoridade.


– Quanto é que está orçamentado para distribuir a título de prémios de desempenho?


– O que está proposto pelo Governo às associações sindicais é que sejam atribuídos prémios de desempenho até cerca de cinco por cento dos efectivos em funções. O que, pelas avaliações que nós fazemos, significará entre 25 milhões a 30 milhões de euros.


– Quantos funcionários públicos já foram avaliados?


– Em 2004 foram 49 mil pessoas avaliadas. No ano de 2005 foram 68 mil, no ano de 2006 foram 151 mil pessoas avaliadas pelo SIADAP. Mas mais importante para mim, não é que o SIADAP seja aplicado a muita gente. É preciso que haja uma dinâmica consistente de aplicação progressiva da avaliação.

PERÍODO EXPERIMENTAL DE 180 DIAS


Um período experimental de trabalho semelhante “ou mesmo igual” ao dos trabalhadores de sector privado e a supressão de dias de férias em função das faltas são algumas das novidades que vão ser introduzidas na Administração Pública. O novo contrato de trabalho em funções públicas, que no início do próximo ano será discutido entre Governo e sindicatos, será o novo modelo de contratação do Estado.“O regime de período experimental será muito próximo se não o mesmo do regime geral”, revelou o secretário de Estado da Administração Pública. No sector privado, o período experimental é de 180 dias. No que respeita às férias, João Figueiredo explicou que os funcionários terão direito aos mesmos dias de férias de que gozam actualmente, mas estes “diminuirão em função da assiduidade”. No privado, os trabalhadores têm 22 dias de férias que são aumentados até 25 dependendo da assiduidade. O contrato, que entrará em vigor no dia 1 de Janeiro, só não vai abranger as funções relacionadas com cargos de soberania e o exercício do poder de autoridade. Numa primeira fase utilizar-se-á o contrato individual com regime próprio da Administração Pública, mas quando o novo contrato de trabalho em funções pública estiver aprovado, todos os funcionários serão transferidos para este vínculo de uma vez só. João Figueiredo revelou ainda que esta migração será feita por força de lei. “Não haverá a necessidade de assinatura de centenas de milhar de contratos.
in www.correiodamanha.ptEntrevista2007-10-19 - 00:00:00Administração Pública: 'O que vai mudar'



18/10/07

SIADAP: JUSTO OU INJUSTO PARA AVALIAR O DESEMPENHO DOS AUXILIARES ACÇÃO MÉDICA?

A definição de objectivos é uma das ferramentas de gestão mais simples e eficaz. Tanto para os trabalhadores como para o hospital.
Os Auxiliares de Acção Médica devem ter metas definidas, níveis de motivação elevados e ser responsabilizados perante os objectivos que a instituição delineou.
Com objectivos definidos, o hospital tem modo de perceber quais os colaboradores que lidam melhor (ou pior) com a pressão e assim poder conhecer as suas qualidades e defeitos.
No final do período em avaliação, os AAM, conforme alcancem ou não os seus objectivos, deviam receber um prémio de produtividade. Simples e justo.

Agora, imaginemos que num serviço, por exemplo, de Medicina Interna, onde trabalham 20 AAM,15 deles alcançam os seus objectivos.Mas nem todos vão poder ter a nota a que tem direito ( apesar de terem alcançado os objectivos...) por causa da imposição das quotas.
Será justo? Não é não senhor.

Em Portugal, é através do SIADAP que a administração pública vai avaliar o desempenho dos funcionários, agentes e demais trabalhadores, dos dirigentes de nível intermédio e organismos da administração directa do Estado e dos institutos públicos. O sistema prossegue um conjunto de objectivos, de que se destacam:
-promover a excelência e a melhoria contínua dos serviçosprestados aos cidadãos e à comunidade;
-promover a busca da melhoria contínua dos níveis de produtividade e eficiência;
-fomentar uma cultura de exigência, motivação e reconhecimento de mérito;
-potenciar o trabalho em equipa, promovendo a comunicação e cooperação entre serviços, dirigentes e trabalhadores;
-fomentar oportunidades de mobilidade e progresso profissional de acordo com a competência e o mérito demonstrados;
-identificar as necessidades de formação e desenvolvimento profissional adequadas à melhoria de desempenho e fortalecer as competências de liderança e de gestão.

O SIADAP, por muitos bons princípios que tenha, precisa de tempo para se impor. Como vamos escolher, daqueles que são excelentes, aqueles que devem progredir e os que não cabem nas quotas? Parece-me que os escovinhas e os lambe-botas vão continuar a ganhar aos realmente dedicados, excelentes e merecedores de boa avaliação. Quem nos vai avaliar? Lembram-se da história do cão que foi ao talho comprar carne para o seu "chefe"? Deus nos livre de encarregados com esse tipo de avaliações e decisões.

O PAPEL DO AVALIADOR







História:



O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja. Enxotou-o mas o cão voltou logo de seguida. Novamente ele tentou espantá-lo mas reparou que o cão trazia um bilhete na boca. O comerciante pegou no bilhete e leu:

-Pode mandar-me 12 salsichas e 2 bifes de vitela, por favor?

O cão trazia também o dinheiro na boca, uma nota de 50 euros. O talhante pegou no dinheiro, pôs as salsichas e os bifes num saco e colocou-o na boca do cão. Este começou a descer a rua e quando chegou ao cruzamento depositou o saco no chão, pulou e carregou no botão para o sinal ficar verde. O talhante ficou realmente impressionado. Como já estava na hora, decidiu fechar o talho e seguir o cão. Este, esperou pacientemente que o sinal fechasse e pudesse atravessar a rua e quando isso aconteceu, caminhou até à paragem do autocarro, sempre com o talhante a segui-lo. Na paragem, o cão olhou para o painel dos horários e sentou-se com o saco da carne na boca. Quando chegou um autocarro, ele olhou foi até à frente do autocarro para conferir o número e voltou a sentar-se no lugar onde estava. Chegou outro autocarro e o cão tornou a olhar, viu que era o número certo e entrou.

O talhante, boquiaberto, seguiu o cão entrando também no mesmo autocarro. Mais adiante o cão levantou-se , ficou de pé nas duas patas traseiras e carregou no botão para mandar parar o autocarro, sem nunca largar o saco das compras. O talhante e o cão foram caminhando pela rua quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio. Então virou-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Tornou a fazer o mesmo mas ninguém respondeu. Então contornou a casa , pulou um muro baixo, foi até à janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Caminhou de volta para a porta e, de repente, um homem enorme abriu a porta e começou a espancar o bicho.

-Deus do Céu homem, o que é que você está a fazer?
O seu cão é um génio!

O homem respondeu:

- Um génio???Esta já é a segunda vez, esta semana, que este cão estúpido se esquece da chave!



MORAL DA HISTÓRIA: Podes continuar a exceder as expectativas, mas...a tua avaliação depende da competência de quem avalia.


















AVALIAR O DESEMPENHO DOS AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA




Era uma vez...



quatro pessoas que se chamavam Toda a Gente, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.



Estas pessoas eram funcionários públicos e exerciam a função de A.A.M. num hospital na República das Bananas.
Um dia, havia um trabalho importante que tinha de ser feito e Toda a Gente acreditou que Alguém é que o iria executar. Qualquer Um poderia fazê-lo, mas, nem Ninguém o fez. Alguém ficou aborrecido com a atitude dos colegas, porque entendia que a execução da tarefa era da responsabilidade de Toda a Gente. Este, pensou que Qualquer Um é que devia ter feito o trabalho...e o chefe acabou por reclamar junto dos quatro funcionários e não considerou os objectivos alcançados naquele mês...

17/10/07

PERFIL PROFISSIONAL DO AUXILIAR DE ACÇÃO MÉDICA EM PORTUGAL

PERFIL PROFISSIONAL
AUXILIAR DE ACÇÃO MÉDICA (M/F)

ÁREA DE ACTIVIDADE - SAÚDE

OBJECTIVO GLOBAL
Colaborar, sob a orientação de técnicos de saúde, na prestação de
cuidados aos utentes, na manutenção das condições de limpeza e
higienização nas instalações e no apoio, logístico e administrativo, ao
serviço e/ou unidade integrados em estabelecimentos de cuidados de
saúde.

SAÍDA(S) PROFISSIONAL(IS) - Auxiliar de Acção Médica (m/f)

ACTIVIDADES:

1. Colaborar na prestação de cuidados aos utentes, sob a orientação de técnicos de saúde:

1.1. Auxiliar na mudança de posição do utente para ser submetido a exame, a tratamento ou a
cuidados de higiene e conforto, nomeadamente, na mudança de roupas, substituição de sacos
colectores, fraldas e arrastadeiras;

1.2. Efectuar medições de produtos orgânicos, nomeadamente, urina e conteúdo gástrico;

1.3. Efectuar o transporte e a inutilização de sacos colectores, fraldas e outros materiais;

1.4. Ajudar nas tarefas de recolha de material para análise biológica e nas tarefas para a medição da temperatura corporal e da tensão arterial;

1.5. Proceder ao acompanhamento e transporte interno e externo de utentes, nomeadamente, em camas, macas, cadeiras de rodas e a pé;

1.6. Assegurar a distribuição das refeições, preparar refeições ligeiras ou suplementos alimentares e apoiar os utentes na sua alimentação, sempre que necessário.

2. Manter as condições de limpeza e higienização nas instalações e efectuar a esterilização do
material, sob a orientação de técnicos de saúde:

2.1. Proceder à limpeza e desinfecção das zonas e espaços de trabalho e dos equipamentos,
nomeadamente, instalações, quando necessário, e incubadoras, mesas de trabalho, unidades
dos utentes, macas, utensílios e outros materiais;

2.2. Preparar e esterilizar o material, nomeadamente, seleccionando-o, lavando-o e empacotando-o segundo técnica adequada;

2.3. Proceder à substituição da roupa de cama dos utentes.

3. Apoiar, logística e administrativamente, o serviço e/ou a unidade de acção médica, sob a
orientação de técnicos de saúde:

3.1. Efectuar a recolha de roupas sujas e a sua entrega na lavandaria e proceder à recepção e
distribuição de roupas lavadas pelos serviços e/ou unidades;

3.2. Assegurar o serviço de mensageiro transportando, nomeadamente, processos de doentes de e para o arquivo, requisições e produtos para análise;

3.3. Efectuar o transporte de equipamentos, utensílios e produtos químicos e farmacêuticos,
nomeadamente, balas de oxigénio, materiais esterilizados, aparelhos para exames e
medicamentos, entre os diversos serviços e/ou unidades e proceder à sua distribuição;

3.4. Assegurar a reposição de materiais de uso clínico e de consumo corrente em articulação com os serviços de aprovisionamento e de acordo com os níveis de consumo previamente
estabelecidos;

3.5. Colaborar com a equipa de saúde na circulação de material durante as intervenções cirúrgicas;

3.6. Assegurar o cumprimento das regras respeitantes às visitas dos utentes, zelando pelo bem-estar e pela segurança destes;

3.7. Colaborar na elaboração dos trâmites administrativos do serviço e/ou unidade, registando as informações referentes à sua actividade.

4. Colaborar nos cuidados pós-mortem e efectuar o transporte de cadáveres para a morgue.

5. Transmitir à equipa de saúde, oralmente ou por escrito, as ocorrências e situações anómalas
referentes ao serviço.

COMPETÊNCIAS
SABERES
1. Noções da estrutura e do funcionamento dos estabelecimentos de cuidados de saúde.
2. Segurança, higiene e saúde do trabalho.
3. Língua portuguesa.
4. Comunicação e informação.
5. Relações interpessoais.
6. Processos de motivação.
7. Cuidados básicos de saúde.
8. Noções de nutrição e dietética.
9. Noções de anatomia e fisiologia humana.
10. Noções sobre mobilização.
11. Higiene pessoal e ambiental.
12. Noções de esterilização.
13. Noções de primeiros socorros.
14. Ética e deontologia da actividade profissional.
15. Informática na óptica do utilizador.

SABERES-FAZER
1. Exprimir-se, oralmente e por escrito, de forma a facilitar a comunicação com o utente e a equipa de saúde.
2. Adequar os cuidados de higiene e conforto às necessidades e características do utente.
3. Aplicar técnicas adequadas ao posicionamento e mobilidade do utente.
4. Aplicar os procedimentos adequados à medição de produtos orgânicos.
5. Aplicar técnicas de inutilização de materiais.
6. Aplicar os procedimentos de apoio à recolha de material para análise biológica e às tarefas
para medição de temperatura corporal e da tensão arterial.
7. Aplicar técnicas adequadas ao transporte interno e externo de utentes.
8. Utilizar os processos de preparação de refeições simples e suplementos alimentares.
9. Utilizar as técnicas adequadas à manutenção das condições de limpeza e de higienização das
zonas de trabalho e dos equipamentos.
10. Utilizar os procedimentos adequados à preparação e esterilização dos materiais.
11. Utilizar os procedimentos adequados à prossecução do serviço de mensageiro e à reposição de materiais de uso clínico e de consumo corrente.
12. Interpretar listas e pedidos elaborados pela equipa de saúde, relativos aos equipamentos,
materiais, utensílios e produtos químicos e farmacêuticos utilizados nos serviços e/ou
unidades.
13. Utilizar os procedimentos de apoio administrativo e de aplicação das regras respeitantes às
visitas dos utentes.
14. Utilizar os procedimentos adequados aos cuidados pós-mortem e ao transporte dos cadáveres para a morgue.
15. Identificar situações anómalas referentes ao serviço.



SABERES-SER
1. Respeitar os princípios de ética e deontologia inerentes à profissão.
2. Demonstrar equilíbrio emocional em situação de emergência e outras situações críticas.
3. Demonstrar disponibilidade na relação com os utentes,
com vista à criação de um clima de empatia.
4. Adaptar-se a diferentes situações e contextos de trabalho.
5.
Trabalhar em equipa e cooperar para objectivos comuns.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL - ÁREAS TEMÁTICAS
DOMÍNIO SÓCIO-CULTURAL
• Desenvolvimento pessoal, profissional e social
• Legislação laboral e da actividade profissional
• Segurança, higiene e saúde do trabalho
• Sistema nacional de saúde
• Informática na óptica do utilizador
DOMÍNIO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO
• Ética e deontologia profissional
• Estrutura e funcionamento dos estabelecimentos de cuidados de saúde
• Cuidados básicos de saúde
• Nutrição e dietética
• Anatomia e fisiologia humana
• Mobilização
• Higiene pessoal e ambiental
• Esterilização
• Primeiros socorros
• Relações interpessoais
• Processos de motivação
• Comunicação e informação
􀂾 Obs. Os cursos de formação profissional nesta área devem integrar uma componente teórica e uma componente prática a desenvolver em contexto de formação
e em contexto real de trabalho.
NÍVEL DE QUALIFICAÇÃO - 2

Documento transcrito daqui Portaria nº 459/2005 - 00:51
Ajudante de Saúde (M/F) · Auxiliar de Acção Médica (M/F). ENTIDADE CERTIFICADORA. A Secretaria Geral do Ministério da Saúde é a entidade responsável pela ...portal.iefp.pt/portal/page?_pageid=117,155126&_dad=gov_portal_iefp&_schema=GOV_PORTAL_IEFP&p_... - 29k -

Comentário:
Nem tudo o que aqui está escrito faz parte da actividade do AAM, por exemplo, as alíneas que estão em itálico(eu não tenho essas tarefas atribuidas).Outras tarefas que desempenho também aqui não são mencionadas.

15/10/07

AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA



O hospital é uma organização bastante peculiar, concebido exclusivamente para satisfazer as necessidades dos utentes. Têm sistemas organizacionais muito próprios e muitas vezes esquecem-se dos profissionais que lá trabalham, proporcionando-lhes condições de trabalho precárias, sendo, na maior parte das vezes, piores do que as verificadas na grande maioria dos outros sectores de actividade.
Assim sendo, o trabalho em ambiente hospitalar constitui não só para a ocorrência de acidentes de trabalho, como também para desencadear frequentes situações de stress e de fadiga física e mental.
No hospital trabalham pessoas que diariamente são confrontadas com situações emocionalmente intensas, tais como vida, doença e morte, as quais causam ansiedade e tensão física e mental.
Fala-se muito na humanização do hospital. Os serviços dos hospitais têm recebido melhorias e hoje os serviços prestados são melhores. As condições de trabalho, a motivação e, em consequência, o bem- estar dos profissionais de saúde tem sido relegado para segundo plano, ou mesmo completamente descurado.
As administrações dos hospitais têm-se preocupado com as duas dimensões fundamentais do trabalho hospitalar(o utente e o trabalhador da instituição), mas em relação à dimensão humana do profissional de saúde, esta não parece ser contemplada, interessando sim, os aspectos técnicos, o saber e o saber fazer.
Sendo assim, o ser, o saber ser, o saber estar e sobretudo o bem-estar do profissional de saúde, e neste caso específico o dos Auxiliares de Acção Médica, são aspectos que não parecem ser fonte de preocupação para os responsáveis dos hospitais e outros estabelecimentos de saúde.

O trabalho dos Auxiliares de Acção Médica é extremamente desgastante devido às exigências relativas à prática de horários rígidos e ao trabalho por turnos. Se juntarmos a isto, as condições precárias de contrato que os A.A.M. estão na sua maioria, é um trabalho desenvolvido em circunstâncias altamente stressantes, as quais podem levar a problemas de insatisfação pessoal e profissional.

AS REFORMAS SÓ SÃO PARA ALGUNS...

Será isto Verdade? ...
...em tempos de dificuldades,e embora considere que os cargos políticos devem ser dignamente remunerados,não deixa de me provocar estupefacção a "naturalidade" com que se recebem determinados honorários. A relação que se segue foi recebida via email e a não ser verdadeira apresento as minhas desculpas...
Nem tudo vai mal nesta nossa República(Pelo menos para alguns)Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração:
- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.
Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980 euros).
Feitas as contas e os deputados que saíram o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.
No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
Almeida Santos ........................... 4.400, euros;
Medeiros Ferreira ....................... 2.800,euros ;
Manuela Aguiar .......................... 2.800, euros;
Pedro Roseta ............................... 2.800, euros;
Helena Roseta ........................2.800,euros
Narana Coissoró ........................... 2.800, euros;
Álvaro Barreto .............................. 3.500,euros;-
Vieira de Castro ............................. 2.800,euros;
Leonor Beleza .............................. 2.200, euros;-
Isabel Castro ................................. 2.200,euros;
José Leitão .................................... 2.400,euros;-
Artur Penedos ............................... 1.800,euros;
Bagão Félix ................................... 1.800,euros.
Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:
Luís Filipe Pereira ............... 26.890, euros / 9 anos de serviço;
Sónia Fortuzinhos .................. 62.000, euros / 9anos e meio de serviço;
Maria Santos .......................... 62.000, euros /9anos de Serviço;
Paulo Pedroso ....................... 48.000, euros /7anos e meio de serviço;
David Justino ......................... 38.000, euros /5anos e meio de serviço;
Ana Benavente ...................... 62.000, euros/9 anos de serviço;
Mª Carmo Romão ................... 62.000, euros /9 anos de serviço;
Luís Nobre Guedes ............... 62.000, euros/ 9 anos e meio de serviço.
A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada.É assim a nossa República (das bananas) !!!!!!!!!!!!!É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFICIOSAOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE...

10/10/07

CONFIA EM TI!





CONFIA EM TI !

CONFIA

NAS TUAS APTIDÕES!




A sensação de inferioridade e de inaptidão costuma destruir as nossas esperanças, mas se tivermos confiança em nós próprios, atingiremos os nossos objectivos.

Nós, como Auxiliares de Acção Médica, não temos que sofrer do complexo de inferioridade. Se durante o dia andarmos alegres, transmitindo energia positiva à nossa volta, com uma atitude alegre e bem disposto, o nosso dia passa e nem damos conta das horas terem passado.

Outro pensamento a ter sempre presente é o de que Deus está sempre ao nosso lado e n'Ele está a cura para a nossa falta de confiança.
Mantém-te interessado na tua carreira de auxiliar, ainda que humilde, pois ela é um ganho real no mundo em que vives.
Muitos lutam por altos ideais e em todos os hospitais há vidas cheias de heroísmos.
Alimenta a tua confiança e a fortaleza do teu espírito que te protegerá nos momentos inesperados de infortúnio, mas não desesperes com perigos imaginários. Muitos temores nascem do cansaço e da acumulação de muitas horas de trabalho. Portanto, está em paz com Deus seja qual for a concepção que D'Ele tiveres. Na ruidosa confusão das enfermarias, entre médicos e enfermeiros, mantém-te em paz com a tua própria alma, apesar de todas as falsidades, fadigas e desencantos, o mundo será sempre maravilhoso.
Sê prudente e faz tudo para seres um auxiliar feliz.

RUMO AO FUTURO: FÓRUM DA MAIA ACOLHE II CONGRESSO NACIONAL




Destaques
II CONGRESSO NACIONAL DA A.T.S.G.S.

A Direcção da Associação de Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde, comunica a todos os colegas que se vai realizar nos dias 02 e 03 de Novembro de 2007, o II CONGRESSO NACIONAL da Nossa Associação no Fórum da Maia.
Sendo este mais um facto relevante dos nossos objectivos, convidamos todos os colegas a participarem neste evento de carácter formativo e valorização profissional.


O tema este ano é:



“RUMO AO FUTURO”
Contactos:
Direcção: mailto:direccao@atsgs-pt.com Telemóveis - 917269203 - 917269211
Delegação Regional Norte: norte@atsgs-pt.com Telemóvel - 917269337
Delegação Regional Centro: mailto:centro@atsgs-pt.comTelemóvel - 917269138
Delegação Regional Sul: sul@atsgs-pt.com Telemóvel - 917269134

PROGRAMA:

(Clique na imagem para ampliar)

05/10/07

AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA E OS HORÁRIOS DE TRABALHO



CUIDADO COM O EXCESSO DE TRABALHO!


A sobrecarga horária pode ter consequências físicas e psicológicas nos Auxiliares de Acção Médica. A irritabilidade, fadiga, desgaste, falta de sono, erros no trabalho, conflitos entre colegas e enfermeiros e alterações nas relações que temos com os doentes, são sintomas que uma carga horária excessiva que muitos auxiliares sentem no corpo.


O problema não é trabalhar mais horas para além do horário normal. O grave é quando a sobrecarga horária já é vivida por muitos auxiliares como uma rotina diária. Umas vezes por necessidade de "fazer" umas horas extras, outras vezes é porque o encarregado(a) vem solicitar a nossa disponibilidade e muitas vezes acabamos por trabalhar para além do razoável. E com tal carga de horas no serviço, a paciência não é a mesma, a concentração também baixa, as tarefas começam a ser feitas com mais lentidão e a comunicação com a equipa de trabalho começa cada vez mais a ser uma comunicação de conflitos com alguns elementos.




A verdade, é que se no hospital houvesse auxiliares suficientes, não era necessário haver estas sobrecargas de trabalho. Como os auxiliares são necessários e os enfermeiros não prescindem da sua colaboração, é evidente que se o número for insuficiente, é evidente que quem está é sobrecarregado com mais horas de trabalho e ao mesmo tempo deixa de não gozar o descanso semanal a que tem direito, deixa muitas vezes de gozar os feriados, as licenças para horas de formação também ficam sem efeito e muitas vezes até as férias são gozadas em alturas que os familiares já se encontram a trabalhar, ou seja, são gozadas em tempo socialmente e familiarmente inoportuno.


E o cansaço, o desgaste físico e emocional face a tantas horas de trabalho pode levar o auxiliar a um esgotamento psíquico. Talvez tenha sido por situações de "esgotamento" que ultimamente colegas meus viveram momentos de aflição e preocupação. A um, enquanto a sopa cozia na panela, foi descansar para o quarto e acabou por adormecer e acordou com os gritos dos familiares e vizinhos e aí deu conta que tinha a cozinha em chamas. A um outro colega, também auxiliar de acção médica, tem andado com sobrecarga horária e um dia, durante o trabalho, sentiu-se com falta de forças e acabou por desmaiar e acabou internado no próprio serviço onde trabalha e aí esteve uma semana. Ainda se encontra em casa a recuperar.


Estes dois factos ocorridos com auxiliares de acção médica, profissionais dedicados e sempre disponíveis para fazerem horas a mais, devem fazer-nos pensar. O que aconteceu até pode não ter nada a ver com a carga horária. A coincidência de ambos os factos é que os dois auxiliares sofreram na sua própria pele e colocaram as suas vidas em risco. Até que ponto é que todos aqueles turnos que estes profissionais, livremente, aceitaram fazer, não são a origem dos factos que lhes aconteceram? O trabalho não é tudo e o corpo humano tem limites. Penso que cada um de nós, como auxiliar de acção médica e como profissional de saúde, deve tentar conhecer os limites que o corpo aguenta e nunca esquecer o meio em que vive. Nunca podemos esquecer que o trabalho é necessário, nós precisamos de ganhar dinheiro e para isso é preciso trabalhar. Só que o dinheiro não é tudo, logo, podemos afirmar também que o trabalho não é tudo o que temos na vida. Todos temos uma família, alguns têm filhos, outros ainda namoram, ou seja, há mais vida para além do serviço de auxiliar e os euros que recebemos por mais um ou doi turnos seguidos e sem descanso...muitas vezes em vez de ganhar só perdemos.


03/10/07

A ASAE É PRECISA NOS HOSPITAIS


















Asae encerrou cozinhas de hospitais portugueses.

Se as encerraram é porque encontraram situações de incumprimento das regras de higiene e segurança alimentar.

A alimentação nos estabelecimentos de saúde é de uma importância tal que a recuperação dos doentes internados nessas unidades de saúde pode ficar comprometida.

Fechar a cozinha de um hospital não é o mesmo que encerrar a cozinha de um restaurante. Embora em ambos os estabelecimentos a higiene e a segurança alimentar devem ser sempre as melhores, nos hospitais em particular, esses cuidados têm de ser muito maiores. Os utentes(doentes) do hospital, principalmente os que necessitam de internamento, estão muitas vezes mal nutridos quando entram e se a alimentação que lhes administrarem durante o internamento não estiver em perfeitas condições de confecção, conservação e distribuição até ao momento de as ingerir...algo de muito grave pode ocorrer tendo consequências inimagináveis para a saúde do doente.

Eu, como Auxiliar Acção Médica, frequentemente tenho que administrar a alimentação aos doentes internados no serviço onde exerço a minha função. No hospital todos temos o máximo cuidado com os alimentos e temos vindo a participar em acções de formação para melhorar o nosso serviço. Uma das coisas que nos alertam os dietistas é a vigilância e o controlo acerca das temperaturas a que o "carro" da alimentação trabalha durante o tempo de aquecimento da comida. Se algo de anormal acontecer durante o tempo de aquecimento devemos comunicar logo para quem de direito a fim de resolver o problema.

A cozinha do hospital foi remodelada, bem como o refeitório que serve refeições a todos os profissionais de saúde que lá trabalham. Há também muitos estudantes da Faculdade que ali vão tomar as suas refeições. O mesmo fazem algumas pessoas que ali vão visitar os seus familiares.

Ou seja, a cozinha de um hospital, diariamente, fornece uma enorme quantidade de refeições e a um número variado de pessoas. Os doentes do hospital, como doentes que estão, terão menos defesas a uma menos cuidada higiene na confecção dos alimentos. Por isso, as cozinhas, as máquinas, as pessoas que manipulam os alimentos, as instalações onde funciona a cozinha e todo o circuito por onde andam os alimentos(carros de alimentação, corredores, elevadores, copas, tabuleiros, enfermarias, profissionais...) têm que oferecer as condições ideais de higiene e segurança alimentar.

Estas inspecções aos hospitais deviam ser uma acção normal e não só de vez enquando...e porque não estender essas acções às enfermarias dos hospitais que muitas vezes são o "refeitório" dos doentes?

02/10/07

SNS TEM QUE MELHORAR


Um relatório internacional coloca o Sistema Nacional de Saúde em 19.º lugar numa lista de 29 países europeus. O tempo de espera desproporcionado, o número de mortes que os ataques cardíacos provocam são alguns dos aspectos em que Portugal obtém maus resultados.
O relatório sublinha que o sistema de saúde português «não é tão avançado como o de Espanha», mas valoriza os resultados positivos quanto à mortalidade infantil.
O Ministério da Saúde fez saber que concorda com o diagnóstico do estudo e que está a tratar das soluções.
A cotação atribuída ao nosso país envergonha-nos. Mas há que perante esta triste realidade se encabrite corporativamente e grite que temos o melhor sistema de saúde do mundo. Claro que com tal cegueira o sistema nunca mais melhoraria. O que nos vale é que na Saúde também há muitos profissionais que não aceitam baixar os braços e tudo fazem para prestar à colectividade cuidados de saúde de excelência. A esses é devido o nosso reconhecimento público!
Enquanto no nosso país não acabarem com os "negócios" da saúde, não haverá sistema que resista e que esteja de facto ao serviço de todos os utentes e não só para alguns.

01/10/07

OS DOENTES SÃO TRATADOS COM DELICADEZA E DIGNIDADE


António Lobo Antunes, hoje conhecido por todos os portugueses como um dos escritores mais conceituados e conhecidos. Antes de ser escritor, licenciou-se na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Em Março deste ano, foi ao Hospital de Santa Maria e para surpresa sua acabou por ficar internado e mais tarde foi operado, por um cirurgião amigo, a um cancro que vivia dentro do seu corpo, sem o seu conhecimento.
A revista Visão entrevistou-o e deixo aqui alguns momentos dessa entrevista:
"O que posso dizer é que eu e todos os outros doentes só recebemos atenções. Dos médicos e dos enfermeiros, mas também das pessoas mais modestas que lá trabalham. Se dizem que tratam mal os doentes nos hospitais, a minha experiência foi justamente a contrária. Sempre vi os doentes serem tratados com a maior dignidade. Estou muito grato às pessoas que cuidaram de mim e que tiveram comigo a maior delicadeza".
Não trabalho no Hospital de Santa Maria, mas como profissional de saúde noutro grande hospital, alegro-me e fico contente pelo trabalho dos meus colegas do sul. Delicadeza e dignidade são valores que nós, auxiliares de acção médica, devemos ter sempre presente durante o tempo que estamos no hospital( e em todo o lado). Mas sabe bem ouvir estes elogios, ou não?
Desejo a completa recuperação ao Dr.António Lobo Antunes, que como homem da escrita e pensador disse:"TENHO A MORTE DENTRO DE MIM
É HORRÍVEL ESTAR GRÁVIDO DA MORTE".

27/09/07

MUDAR PARA MELHOR

AUXILIAR DE ACÇÃO MÉDICA É OBRIGADA A TRABALHAR PORQUE LHE NÃO RENOVAM A BAIXA

Lúcia Queirós, Auxiliar de Acção Médica, no Hospital de Viseu, nunca imaginou que a sua vida desse tamanha volta. Habituada a andar, dançar e trabalhar, há 18 meses que está parada. Um dia, num gesto normal, deu um jeito à perna e rompeu o menisco. Correu “seca e meca” à procura de ajuda. Foi vista por quatro médicos. Foi operada cinco vezes. Gastou milhares de Euros em cirurgias e exames, à custa de empréstimos bancários. Mas as dores continuam... A Lúcia diz que mal consegue andar. Impedida de trabalhar, passa os dias no sofá. Pela sexta vez em pouco mais de ano e meio, foi novamente operada. Desta vez, para colocação de uma prótese. A única solução apresentada pelo actual médico. Entretanto, já terminou a baixa de 18 meses e Lúcia voltou à Junta Médica para pedir nova baixa. Apesar de não poder andar por causa das dores, foi-lhe dito que tem de voltar ao trabalho. Ou então, pede licença sem vencimento. Lúcia não se conforma. Diz que não pode trabalhar e não aceita as alternativas que lhe apresentaram. Não pode pedir licença sem vencimento porque sem dinheiro, não pode pagar a casa, nem sustentar os filhos. É com revolta que Lúcia fala do caso. Vê-se num beco sem saída. Ela é a primeira pessoa a querer voltar ao trabalho, mas simplesmente não pode...

19/09/07

LIVRO DE PONTO BIOMÉTRICO EM TODAS AS UNIDADES HOSPITALARES DA REGIÃO NORTE JÁ EM OUTUBRO

Foi hoje publicado um despacho do Ministério da Saúde onde se determina que todas as unidades hospitalares da região norte, vão implementar em Outubro o controlo biométrico da assiduidade e pontualidade dos funcionários.



O documento garante que o quadro legal a aplicar na Administração Pública, bem como no das EPE, «é suficientemente flexível» e admite modelos de adaptação a especificidades e necessidades das instituições e o ajustamento às condições especiais de trabalho dos seus profissionais.

17/09/07

COMO OS INGLESES CONTROLAM AS INFECÇÕES NOS HOSPITAIS

Hospitais britânicos proíbem mangas compridas e gravatas:

"Os hospitais britânicos vão proibir gravatas, mangas compridas e bijutaria num esforço para parar a propagação de infecções hospitalares, de acordo com as novas regras divulgadas hoje.
Os códigos de vestuário dos hospitais exortam os médicos a terem um ar profissional, o que tem levado ao uso de gravata no caso dos homens, mas à medida que se intensificam as preocupações com as infecções hospitalares os médicos passaram a olhar com mais atenção para a sua roupa.
«As gravatas raramente são lavadas, mas são usadas diariamente», indicou o Departamente de Saúde numa declaração, salientando que «não representam qualquer benefício para o tratamento dos doentes e provou-se estarem cheias de micróbios patogénicos».
As novas regras, a aplicar no próximo ano, implicarão o final das tradicionais batas brancas dos médicos (devido às mangas compridas), disse o ministro da Saúde, Alan Johnson. As unhas falsas, a bijutaria e os relógios, que o departamento alertou poderem abrigar germes, também são proibidas.
Johnson disse que a regra de manter os braços livres a partir do cotovelo pode ajudar a evitar a propagação do «Staphylococcus aureus» resistente a meticilina (MRSA), uma bactéria resistente a quase todos os antibióticos.
A MRSA é responsável por mais de 40 por cento das infecções do sangue a nível hospitalar no Reino Unido. Devido ao facto da bactéria ser tão difícil de matar, os funcionários de saúde têm optado por tentar conter a sua propagação através da melhoria das condições de higiene".
Diário Digital / Lusa
17-09-2007 17:19:00

Se estas regras forem adoptadas pelo sr.Ministro da Saúde, meus caros, é melhor começar a pensar em voltar às unhas com que nascemos, andar sem relógios, aneis...trabalhar com tudo no seu sítio.

RUMO AO FUTURO

II CONGRESSO NACIONAL DA A.T.S.G.S.

A Direcção da Associação de Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde, comunica a todos os colegas que se vai realizar nos dias 02 e 03 de Novembro de 2007,
o II CONGRESSO NACIONAL da Nossa Associação no Fórum da Maia.
Sendo este mais um facto relevante dos nossos objectivos, convidamos todos os colegas a participarem neste evento de carácter formativo e valorização profissional.

Contactos:
Direcção: mailto:direccao@atsgs-pt.com Telemóveis - 917269203 - 917269211
Delegação Regional Norte: norte@atsgs-pt.com Telemóvel - 917269337
Delegação Regional Centro: mailto:centro@atsgs-pt.comTelemóvel - 917269138
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Oportunamente divulgaremos o programa do II Congresso Nacional

28/05/07

ALERTA AOS AUXILIARES ACÇÃO MÉDICA

Aos Trabalhadores dos Serviços Gerais de Saúde


Aos Trabalhadores dos Serviços Gerais de Saúde, o Sindicato da Função Pública apela à participação destes trabalhadores na luta de 30 de Maio.
Ler Comunicado em PDF

PARA ONDE VAIS PORTUGAL?

Na DGCI, construiram uma aplicação informática, que permite recolher os dados pessoais dos grevistas.
Desde o 25 de Abril (que se saiba...) que nenhum governo tinha tomado uma medida destas, ao melhor estilo da PIDE, STASI, etc.
Quem fizer greve no dia 30 de Maio, vai ter o seus dados pessoais numa base de dados.
A melhor resposta a uma medida destas, é haver uma grande adesão à greve e não ficar com medo destes senhores.

ALERTA!

Aos Trabalhadores dos Serviços Gerais
O GOVERNO QUER ACABAR COM A CARREIRA
Governo apresentou uma proposta de
novo sistema de Vínculos Carreiras e Remunerações
que, a ser aprovado e aplicado, significa o fim da carreira dos serviços
gerais da saúde!
Não podemos permitir que isto aconteça!
Não podemos permitir que dezenas de anos de luta para a criação de um
estatuto profissional próprio sejam atirados para o caixote do lixo!
A carreira justifica-se e deve desenvolver-se, para bem da prestação de um
serviço público de qualidade aos utentes dos serviços de saúde!
Efectivamente o Governo quer acabar com a generalidade das carreiras do regime geral e
de regime especial (onde a carreira dos serviços gerais da saúde está incluída) e inclui-las
todas em 3 carreiras.
As carreiras dos serviços gerais da saúde (Auxiliares de Acção Médica; Auxiliares de
Apoio e Vigilância; Operadores de Lavandaria; Cozinheiros; Auxiliares de Alimentação)
seriam todas integradas na carreira de Assistente Operacional juntamente com todas as
carreiras auxiliares de regime geral (Motoristas; Telefonistas; Auxiliares Administrativos,
etc, etc).
Os próprios Encarregados (de Sector; de Serviços Gerais e Chefes de Serviços Gerais)
seriam incluídos nesta carreira e na mesma categoria dos restantes trabalhadores da
actual carreira.
Depois, a integração faz-se em escalão em que corresponda a mesma remuneração que a
actual ou a imediatamente inferior!, pondo-se assim em causa futuros aumentos, que só
existiriam se, e quando, o valor da nova posição remuneratória ultrapassar a actualmente
auferida.
Quanto aos vínculos, o Governo quer que todos os trabalhadores (incluindo os que têm nomeação em lugar do quadro) passem para o regime
de Contrato de Trabalho em
Funções Publicas,
introduzindo a possibilidade de despedimento por inadaptação ao posto
de trabalho e por extinção do mesmo, entre muitas outras medidas que aumentam a
precariedade e reduzem direitos dos trabalhadores da função pública.
Só haveria mudança de posição remuneratória (os actuais escalões) se essa possibilidade
estivesse orçamentada, se o dirigente máximo do serviço incluísse a carreira, a categoria,
e a área funcional respectiva no elenco daquelas que podem mudar de escalão e se o
trabalhador tiver duas avaliações seguidas de excelente, ou três seguidas de relevante, ou
cinco seguidas de adequado e caso, quando chegar à sua vez, ainda restar dinheiro.
Porque se já não houver, mesmo que reúna os requisitos todos, não se muda de escalão!

ISTO NÃO PODE SER!
ISTO É IMORAL!
TEMOS QUE LUTAR CONTRA ISTO!

Os Serviços Mínimos definidos e que não têm sido contestados pelo Ministério da Saúde,
são aqueles que funcionam 24 horas por dia durante os sete dias da semana, com o número de trabalhadores que prestam serviço durante o turno da noite,ao
domingo,durante o período normal de férias
.
São ainda assegurados os serviços que garantam a
continuidade dos tratamentos já iniciados nas áreas da quimioterapia e da hemodiálise.
Fora destes não existem serviços mínimos a serem prestados!


DEFENDE O TEU FUTURO!

18/05/07

IVG

Segundo projecto de portaria do Ministério da Saúde para a IVG
Aborto: hospitais com médicos que aleguem objecção de consciência pagam intervenção noutra unidade
17.05.2007 - 18h03 Lusa

As instituições de saúde autorizadas a realizar abortos, mas impedidas de os praticar por os profissionais de saúde alegarem objecção de consciência, vão ter de encaminhar as mulheres para outros estabelecimentos e pagar as intervenções, segundo um projecto de portaria do Ministério da Saúde, que deverá regulamentar a lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG), até às dez semanas e a pedido da mulher.
A medida consta do projecto que define as regras "a adoptar nos estabelecimentos de saúde oficiais ou oficialmente reconhecidos com vista à interrupção da gravidez". O diploma, a que a Lusa teve acesso e que está a ser analisado por especialistas, dedica um artigo à objecção de consciência dos profissionais de saúde que sejam contra a IVG e, por isso, se recusem a praticá-la.
Os profissionais que pretendam evocar este direito devem manifestá-lo por escrito e apresentá-lo "em tempo útil, de modo a que sejam garantidos, no mínimo indispensável, os cuidados a prestar e seja possível recorrer a outro profissional, se for caso disso".
De acordo com o documento, os médicos e profissionais de saúde que manifestem este direito deverão, contudo, "prestar a assistência necessária em situações decorrentes da interrupção da gravidez em que a saúde da mulher esteja comprometida e em risco".

O projecto de portaria - que deverá regulamentar a lei sobre a IVG, publicada precisamente há um mês em Diário da República - prevê uma resposta das instituições que, perante a objecção de consciência dos profissionais de saúde, fiquem impossibilitadas de realizar o aborto. Nestes casos, os estabelecimentos de saúde "devem desde já providenciar pela garantia da sua realização, adoptando as adequadas formas de cooperação com outros estabelecimentos de saúde legalmente habilitados, assumindo os encargos daí resultantes". As instituições de saúde poderão, inclusive, recorrer a outro profissional, após ter conhecimento "em tempo útil" da formalização da objecção de consciência dos médicos e demais profissionais de saúde.
De acordo com o diploma, "os profissionais de saúde objectores de consciência não podem em qualquer circunstância impor os seus fundamentos éticos ou morais, mas podem explicá-los à mulher se ela o solicitar".
Segundo o artigo 30º do Código Deontológico dos Médicos, "o médico tem o direito de recusar a prática de acto da sua profissão quando tal prática entre em conflito com a sua consciência moral, religiosa ou humanitária, ou contradiga o disposto neste código".


IVG com registo obrigatório anónimo e confidencial
Segundo a mesma portaria da tutela, todas as interrupções de gravidez legais, realizadas nas instituições públicas e privadas, terão de ser inscritas num registo anónimo e confidencial que reunirá dados da utente, da intervenção e da contracepção após o aborto.

O acto deverá ser assim precedido do preenchimento de pelo menos três documentos: o registo de interrupção da gravidez, o consentimento livre e esclarecido para a interrupção da gravidez e um certificado de comprovação do tempo de gestação.
O registo de interrupção da gravidez será "anónimo e confidencial e de preenchimento obrigatório" e reunirá "todas as interrupções de gravidez com enquadramento legal realizadas nos sectores público e privado". Este registo deverá conter dados da utente, da IVG e da contracepção após a intervenção.
Cada estabelecimento de saúde deverá, até ao dia 20 de cada mês, "proceder ao registo online das intervenções realizadas no mês anterior", lê-se no documento. A grávida terá ainda de assinar um documento de "consentimento livre e esclarecido para a interrupção da gravidez".
O diploma apresenta os quatro tipos de IVG, para que a mulher autorize o procedimento recomendado pelos profissionais de saúde: cirúrgico com anestesia local, cirúrgico com anestesia geral, medicamentoso e medicamentoso seguido de cirúrgico.
O documento prevê ainda que o profissional de saúde assuma que informou a grávida "do significado da interrupção da gravidez, assim como dos seus possíveis riscos e complicações". O outro documento que deverá proceder a IVG é um "certificado de comprovação do tempo de gestação", a preencher por um profissional de saúde e a atestar que a gravidez não excede as dez semanas de gestação, mediante observação por ecografia.


Mulheres devem ser informadas das possibilidades de adopção

Outra das recomendações da projecto do Ministério da Saúde é que as mulheres que queiram abortar devem ser informadas sobre as possibilidades de adopção. “Compete ao profissional de saúde disponibilizar informação sobre as condições de apoio que o Estado pode dar, designadamente, as previstas na legislação da protecção da maternidade e paternidade e as relativas à adopção. Tais esclarecimentos devem, preferencialmente, ser acompanhados de informação escrita", refere o projecto de portaria.

Esta foi uma das questões referidas pelo Presidente da República, Cavaco Silva, numa mensagem enviada ao Parlamento aquando da promulgação da nova lei do aborto. Para o Presidente, na consulta médica, a mulher deveria ter "conhecimento sobre a possibilidade de encaminhamento da criança para adopção, no âmbito da informação disponibilizada acerca dos apoios que o Estado pode dar à prossecução da gravidez".

Entre a informação que deve ser prestada à mulher está ainda o tempo de gravidez, os métodos de interrupção adequados ao caso concreto e esclarecimentos quanto a métodos contraceptivos.

O Presidente da República também defendeu como razoável a presença do progenitor na consulta obrigatória e no acompanhamento psicológico. "Se for essa a vontade da mulher grávida (...) deve ser autorizada que a mesma se faça acompanhar por terceira pessoa durante o processo de decisão", refere o documento.

A consulta obrigatória que antecede a IVG tem de ser marcada no período máximo de cinco dias após ser pedida pela grávida. A consulta prévia é o primeiro passo deste processo e cabe ao director de serviço de cada estabelecimento de saúde garantir a sua realização em tempo útil.
Artigo retirado do "Público" de 18/05/2007