29/01/10

ELAS ACONTECEM A TODOS



Os acontecimentos, uns bons e outros maus, têm sempre uma mensagem a que devemos prestar atenção e reflectir sobre os ensinamentos que essas ocorrências trazem para a nossa vida.
   Há umas semanas atrás parti o pé direito. O pé partido não me tem permitido grandes movimentos, mesmo dentro de casa, mas trouxe algumas vantagens. Começou por me obrigar a ficar em casa, de baixa, posso dizer que não é uma vantagem, mas pensei que seria uma oportunidade que tinha nas mãos para ordenar as minhas ideias e os meus pensamentos, uma vez que ultimamente pareciam andar um bocado à deriva na minha vida.
   O meu pé partido ensinou-me que o dia de hoje pode não ser o mesmo amanhã. Hoje estamos a trabalhar, amanhã não sabemos onde e o que estaremos a fazer. Entendi que apesar de necessitar de trabalhar e de exercer a função de auxiliar de acção médica com paixão e dedicação num hospital, há mais vida do que a que vemos no nosso quotidiano. Quando parti o pé só me preocupei com o facto de não poder ir trabalhar. E acabei por não faltar ao serviço e apenas o fiz quando já não aguentava as dores. O que ao princípio me parecia uma pisadura, um mau jeito que dei ao pé, acabou por me obrigar a ficar em casa muito mais tempo. Mesmo quando o médico que me atendeu na urgência me anunciou que este ano iria passar o Natal em família, em nada contribuiu para que me sentisse melhor e mais feliz. Já não bastava estar a minha mulher internada numa unidade hospitalar, agora eu também ia passar uns dias em casa, de baixa e com duas canadianas de apoio,  ficando  à mercê da disponibilidade das minhas filhas e do meu sobrinho para apoiar a minha mulher. É que não podendo deslocar-me ao hospital não tinha como a ver, a ouvir e saber como estava a evoluir o seu tratamento. Para poder ir visitá-la tive que estar sempre dependente da disponibilidade do meu sobrinho, da minha cunhada ou dos amigos. Felizmente e graças a estas pessoas penso que apesar deste contratempo, lá consegui fazer o meu papel de marido que ama e quer viver com uma família feliz.
Haja saúde, sim muita saúde, porque o resto meus amigos, vem por acréscimo.
  

28/01/10

XII CONGRESSO DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS






17/01/10

JORNADAS PARA ASSISTENTES OPERACIONAIS


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Mais uma oportunidade para ser excelente profissional. A excelência não se nasce com ela e muito menos se compra num qualquer "take away", mas, sim, que temos que produzir as oportunidades para alcançar o êxito. Ser excelente é traçar um bom plano de formação para ajudar a alcançar os objectivos desejados, apesar de todas a circunstâncias.

MUDAR PARA MELHOR





Para exercer a profissão de Assistente Operacional (  Axiliar de Acção Médica ) temos que gostar de trabalhar com muitas pessoas. O profissional tem que ser um grande ser humano, um ser humano que se emocione com o doente, que saiba sorrir sempre, mesmo que às vezes não consiga conter as lágrimas.
Regra geral, os auxiliares de acção médica, são pessoas simples, mas temos necessidade de aprender  e perceber aquilo que fazemos e ter a capacidade para mudar.
No nosso dia a dia é necessário observar os “pormenores”, especialmente no nosso ambiente de trabalho. O auxiliar de acção médica tem que perceber o que acontece no seu trabalho, pensar no que pode mudar, naquilo que pode ser diferente. É que se todos os dias fizermos as mesmas coisas, não podemos esperar obter resultados diferentes. Ou seja, se o dia de hoje foi igual ao dia de ontem, o de amanhã tem que ser diferente do de hoje.
O comodismo e a falta de criatividade impedem a mudança. É preciso sair da zona de conforto. Os doentes, hoje mais do que nunca, querem ser muito bem atendidos, querem mais atenção, querem cuidados especializados. O ambiente hospitalar está a modificar-se e as pessoas desejam que o nosso trabalho seja diferente daquilo que estão habituadas a ver nos hospitais.
O maior obstáculo que impede a mudança no comportamento do auxiliar de acção médica está muitas vezes na nossa cabeça. Para muitos de nós, tudo é difícil, tudo é perigoso, por isso resistimos a qualquer mudança nas nossas rotinas de trabalho. E o pior é que padecemos desse mesmo mal em casa.
Os auxiliares de acção médica já trabalham num ambiente de dor, de doença, logo, temos que fazer esse ambiente ficar diferente, ficar melhor. E muitas vezes, passa por cada um de nós trabalhar no serviço certo.