19/03/17

A REALIDADE OU ILUSÃO

   Vivemos num mundo cheio de ilusões e aquilo que cada um de nós pensa ser real, na verdade pode não o ser. Portanto, quando vemos, ouvimos ou lemos seja lá o que for, nem sempre é a realidade, mas apenas uma mera interpretação que nós fazemos com os nossos sentidos, segundo as circunstâncias em que naquele momento estamos a viver.
   Ao olhar para a foto em cima que vejo eu? E cada um de vós que estais a ler isto?
   Se observarmos atentamente a foto, dependendo da visão e do cérebro de cada pessoa que fixa o olhar nessa mesma imagem, a realidade daquilo que eu vejo pode ser diferente da realidade que cada um de vós está a ver. É um cálicoae ou duas pessoas a conversar?
   As duas respostas estão correctas, pois tanto pode ser um cálice, como também pode ser duas pessoas a dialogar.
   Ora no início do mês de Março realizou-se um congresso de assistentes operacionais e técnicos auxiliares de saúde. Como não participei procurei informação que me trouxesse alguma esperança no futuro. A única informação que consegui recolher foi uma série de fotografias daqueles que participaram no dito congresso e que também se haviam inscrito no almoço, que observando as ditas fotos fico com esta leitura da realidade desse dia: o almoço foi um momento de bom repasto, com muita alegria e disposição.
  E notícias do congresso? E informação a quem também é profissional como aqueles que foram ao congresso, mas que por isto e aquilo e cada um sabe da sua realidade, dos seus horários, do seu estado de saúde, do seu estado económico, alguns até são associados da ATSGS e com quotas em dia, não lhes dão nenhum troco? Nada de importante se passou nesse encontro? Algo que seja de interesse para os assistentes operacionais ou técnicos auxiliares de saúde, nomes diferentes e conhecimentos teóricos mais abrangentes, talvez, mas que executam precisamente as mesmas funções?
Bem que gostava de saber alguma coisa para além daquelas imagens.


07/02/17

CONGRESSO NACIONAL PARA ASSISTENTES OPERACIONAIS E TÉCNICOS AUXILIARES DE SAÚDE


   Organizado e realizado pela ATSGS ( Associação de Trabalhadores dos Serviços Gerais de Saúde ), este ano subordinado ao tema: "Assistentes Operacionais/ Técnicos Auxiliares de Saúde que futuro".




 


















26/01/17

AGUENTAR ATÉ QUANDO?





Horários de Trabalho dos Assistentes Operacionais

   As administrações hospitalares não têm funções legislativas mas executivas, por isso, não têm de inventar e impor leis que já estão aprovadas e publicadas em Diário da República, como é a lei do trabalho. É por demais evidente que ao não serem consultados os trabalhadores sobre as mudanças  nos horários de trabalho, como seja o início e fim dos turnos, só mostra uma falta de respeito pelos trabalhadores e que está a ter um preço ainda desconhecido por esta tomada de atitude.
   Está a tornar-se hábito contar com tolerância magnânima dos Assistentes Operacionais e mês após mês, os horários saem demasiadamente sobrecarregados, com jornadas de trabalho de 12, 13, e 14 horas consecutivas. Apesar das promessas de melhorias futuras, os horários e o tempo vai passando sem que nada de melhor aconteça e pior é que no mesmo hospital se permite a elaboração de escalas de turnos de duração diferente a trabalhadores que executam as mesmas tarefas e dentro das mesmas orgânicas estruturais.
   Basta de abusos!
   Andam a implantar uns encarregados que parece que não sabem e nem querem saber qual é o seu primeiro e principal papel, dando a entender que, a troco de um lugar de comando, rapidamente passaram uma esponja pelo seu passado e raramente vêm em defesa das leis e dos colegas. Convém lembrar a todos os que chefiam os Assistentes Operacionais e em particular àqueles que antes de mandar, também já executaram as mesmas tarefas, que têm a obrigação de saber e dar mostras de que sabem minimamente de que lado estão. E se estão do lado dos administradores, compactuando e aceitando ser mensageiros destes, não esperem que os tratemos como colegas; se estão do lado dos Assistentes Operacionais para fazer respeitar a sua carreira, desde o horário à sua função, têm de dar provas disso e não perdem nada, só têm a ganhar, se respeitarem as leis e as pessoas sob a sua alçada ou seja dignificando o seu posto de mando e ao grupo profissional dos Assistentes Profissionais, do qual todos fazemos parte.