24/02/09

HORAS DE TRABALHO






















Porque razão nos hospitais EPE os profissionais com Contratos Individuais de Trabalho cumprem um Horário de 40 horas semanais?

Todos os restantes profissionais, em particular, os auxiliares de acção médica, mas com vínculo à Função Pública, cumprem um horário de 35 horas semanais.

Ultimamente esta situação está a causar algum mal estar junto dos colegas. Os encarregados estão com dificuldades em elaborar os horários e as cargas horárias ( turnos de 6+6 ) estão por cumprir e estamos a ficar com horas negativas. Ou seja, se agora não fazemos essas cargas horárias, nos próximos meses vamos aguentar 6 ou mais por mês. Ou será que estão em stand by até que o serviço necessite de nós...como por exemplo, na altura de começarem as férias!? Trabalhar 40 horas semanais já é muito e começa a ser injusto ficar com horas em débito quando muitas vezes se sabe que é possível elaborar melhor os horártios dos serviços onde trabalhamos. O próprio nome "carga horária" não é nada agradável de ouvir, quanto mais de aceitar. Apesar do novo Códdigo do Trabalho estabelecer esta diferenciação de horários, eu penso que é injusta.

12/02/09

ASSISTENTES OPERACIONAIS

Isabel, Assistente Operacional






“Isabel presta todo o apoio necessário aos médicos, aos enfermeiros e aos doentes no piso 3 de internamento do Hospital. Como todos os doentes são diferentes, requerem uma abordagem distinta, pelo que o trabalho de Isabel passa também por entender as suas necessidades e as das respectivas famílias.
“É preciso que os doentes passem algo deles para o nosso lado, para que possam sentir-se tranquilos e para que possamos também dar-lhes a tranquilidade de que necessitam, e às vezes basta ouvir o que têm para dizer”.



Li estas palavras numa revista de informação do Grupo Espírito Santo Saúde.
Dá que pensar, não dá?

02/02/09

XI CONGRESSO AUXILIARES ACÇÃO MÉDICA DO NORTE, 7 MARÇO 2009


Para ver melhor clique na foto

Aqui está mais uma oportunidade de formação para os Auxiliares de Acção Médica. Basta ler o programa do congresso para os profissionais tomarem a decisão de participarem neste evento. A nossa profissão está a viver momentos de alguma incerteza quanto às nossas carreiras profissionais. Esta reunião pode contribuir para esclarecer dúvidas e também para nos dar informação segura sobre o nosso futuro. Nós, os auxiliares de acção médica, sabemos bem que somos necessários nos estabelecimentos de saúde e os outros podem não reconhecer a nossa importância no funcionamento normal das instituições onde trabalhamos. Mas quando os auxiliares faltam ao serviço, os outros profissionais sentem na pele a falta da nossa colaboração. Nós não somos indispensáveis e destes estão os cemitérios cheios. Trabalhamos integrados uma equipa multidisciplinar e não há que esconder a nossa importância. Até nos podem chamar de Assistentes Operacionais, pois, o importante é cuidarmos dos que de nós precisam. É para os doentes ( utentes ) que nós temos que nos voltar. Mas todos sentimos dia a dia, noite após noite que exercer a função de auxiliar de acção médica é uma tarefa que nos dignifica, nos enriquece e nos transforma. Um auxiliar de acção médica bem formado é um profissional bem informado, é um profissional que procura sempre aumentar os seus conhecimentos técnicos, partilha a sua experiência com outros colegas e nunca desiste de se valorizar. Estes congressos servem para isso. Venham ao XI congresso dos auxiliares de acção médica do norte. Estão todos convidados.