09/11/14

QUEM NOS SALVARÁ?

Os Assistentes Operacionais, antigos Auxiliares de Acção Médica, não se deviam contentar com mudanças e promessas ilusórias, desculpas ou pretextos. Os Assistentes Operacionais estão fartos de esperar, querem ser protagonistas das melhorias do serviço que diariamente prestam ao Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente aos utentes dos nossos hospitais e centros de saúde.
Os Assistentes Operacionais têm que ser mais solidários e deixarem de ser solitários. Solidariedade é pensar e agir em termos de grupo, de pessoas que exercem a mesma função e que é urgente olhar para as nossas vidas, a nossa carreira e lutar contra a negação dos nossos direitos sociais e laborais.
Os Assistentes Operacionais não trabalham com promessas e não vivem apenas do ar que respiram. Os Assistentes Operacionais trabalham com realidades da vida e da morte.
Temos voz e queremos que nos ouçam, pois, em geral, escutam-nos poucas vezes. Talvez porque quando falamos somos desagradáveis, talvez porque o nosso grito incomoda, mas todos sabemos que sem a presença dos Assistentes Operacionais a saúde fica mais doente.