13/09/15

SALÁRIO DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS PARA 2016



  José Abraão, dirigente da FESAP (Federação de Sindicatos da Função Pública),
a propósito do salário mínimo nacional, deixou esta sugestão:
   "Em 2016, a remuneração mínima a praticar na Administração Pública deve avançar para os 532,08 euros. Este valor foi calculado de forma a fazer alinhar o Salário Mínimo Nacional com a segunda posição da tabela remuneratória em vigor entre os funcionários do Estado e visa corrigir a enorme injustiça dos trabalhadores que se encontram nas posições intermédias desta tabela e que têm as suas remunerações congeladas há 10 anos. É que sem diferenciação, se o Salário Mínimo Nacional aumentar 20 euros ( como sucedeu em Outubro ), os funcionários públicos que ganham, por exemplo, 517 euros terão um acréscimo de apenas 3 euros.
   Muito pouco, porque traduz um aumento proporcionalmente bastante mais reduzido do que é dado aos que ganham agora 505 euros".

12/04/15

AS TEORIAS DE UM ASSISTENTE OPERACIONAL


Sobre o programa do IEFP chamado os CEI e CEI +, ou seja contratos de emprego e inserção, cada vez mais acho que continuo a ter razão com toda a modéstia sobre a eficácia e eficiência do mesmo, e passo a explicar o porquê, e principalmente em pilares bases de uma sociedade como a Educação, Justiça e Saúde, neste caso irei falar na área da saúde que é a minha.
Na área em que trabalho nomeadamente num hospital, mas é generalizado e em relação ao programa dos CEI e CEI +.
Está a acontecer em todo o País e delegações do IEFP, o uso e abuso deste tipo de programas e das pessoas que são chamadas para fazer o mesmo na área da saúde, que chegam às mesmas instituições vindas de todas as áreas menos da área da saúde, sem qualquer tipo de formação, e pior que depois na instituições também não lhes é dada, e estamos a falar de uma área tão sensível que é a vida das pessoas, estão a ocupar postos de trabalho em toda a sua plenitude o que é mais que proibido, enquanto os impostos dos Portugueses e as verbas que vêm da UE estão ser aplicadas em formação da nova categoria de "Técnicos Auxiliares de Saúde" e depois eles não são recrutados pelas Instituições de saúde, esses sim com formação especifica para trabalharem na saúde, pois recrutam os CEI e CEI + porque ficam mais baratos às mesmas, mas as infecções hospitalares entretanto então a aumentar de forma galopante, pois se os CEI e CEI + não sabem fazer a respectiva separação de resíduos hospitalares, o próprio tratamento inter pessoal e de comunicação com os doentes, e até com os colegas, está a ser posto em causa, com as reclamações dos mesmos doentes de serem mal tratados ou de incompleta indiferença por parte dos mesmos, que motivação os mesmos podem ter, que sentido de responsabilidade podem ter se sabem que não irão ficar na Instituição, e continua-se a falar de falta de formação dos CEI e CEI +, e mais as Instituições telefonam para as delegações do IEFP e dizem que querem que lhe enviem certa pessoa, ou seja indicia o chamado favor e ou cunha, esta situação é generalizada por todo o País.
Nem um teste psicotecnico é feito aos mesmos, se tem perfil para a área da saúde.
Acabam os mesmos por andarem perdidos dentro das instituições, e as delegações do IEFP estão a fazer chantagem aos mesmos para aceitar irem a fazer CEI e CEI +, se não cortam-lhes os subsídios que possam estar a receber, situação que também por lei é proibido.
Está a tornar-se uma situação insustentável e até inadmissível, estão a colocar um dos pilares mais importantes de uma sociedade que é a área da saúde em causa.
E uma vez mais questiono, que irão fazer aos novos e já existentes "Técnicos Auxiliares de Saúde", que tanto tem sido investido nos mesmos.
Deixo aqui um apelo para que se faça uma auditoria interna às delegações do IEFP, para solucionarem este problema, eu pessoalmente e como profissionais de saúde há mais de 10 anos, estou totalmente contra este tipo de programas e como estão a ser usados.
Esta situação muito problemática, e que se está a tornar insustentável.
Lamento muito a minha frontalidade, mas esta minha opinião a mesma vem já do ano de 2009 quando começaram com estes programas, antes chamados de POCD, Programas Ocupacionais de Desempregados, mas é que no dia a dia apercebo-me se situações que até evito de colocar aqui, porque sou profissional e tenho sentido de responsabilidade e principalmente de sigilo profissional. 
Enfim e afins.
João Fael, assistente operacional no activo.