A notícia está publicada no Correio da manhã e no Jornal de Notícias. Sim, é verdade que uma Assistente Operacional ( Auxiliar de Acção Médica) foi violentamente agredida na noite da passada quarta feira, por volta das 22:30, quando se movimentava no piso 1 do hospital e se dirigia ao elevador que a levaria ao serviço onde trabalha, situado no 8ºPiso da unidade hospitalar. A colega tinha ido ao Serviço de Sangue, também situado no piso 1, foi surpreendida por um indivíduo bem vestido mas com más intenções. Valeu à colega a capa tipo A4 onde está arquivado o processo do doente, pois foi o escudo protector que evitou consequências ainda mais graves. Os gritos e a força enérgica da senhora levou a que alguém tivesse aparecido e o agressor acabou por fugir.
Ninguém tem explicação para o sucedido. Às 22:30 por aquele local costumam passar alguns profissionais ( enfermeiros principalmente ) que estão de regresso a casa, depois do turno respectivo. Também é muito estranho que o agressor em vez de ter fugido em direcção à porta de saída, tenha corrido e descido para os pisos inferiores. E apesar das buscas que foram efectuadas, como que magicamente, o bandido evaporou-se e nunca mais ninguém lhe pôs a vista em cima.
E agora? Eu nunca vivi uma situação destas, mas a nossa colega merece ser apoiada por todos e pela instituição onde trabalha. As marcas da violência estão bem marcadas na sua cara e no braço. E as marcas psicológicas? O acto violento já passou, agora precisa de curar as feridas e tratar das burocracias laborais. Oxalá tudo e todos os intervenientes neste processo saibam defender a vida da nossa colega que apesar da agressão, depois de ter recebido assistência médica e outros protocolos, regressou ao seu local de trabalho e com o apoio da equipa de enfermagem exerceu a sua função até à hora de passar o serviço aos colegas do turno da manhã.
Desta vez foi assim. E da próxima ninguém sabe!
5 comentários:
Onde es a segurança?E uma vergonha que coisas destas acontencam entre outras como roubos constantes daqui a pouco vao desligar para ai umas maquinas nao,so falta isso,e ninguem vê nada.
As melhores das nossa colega e muita coragem, de que hospital é a colega agredida
Seria possível saber em qual hospital aconteceu isso?
E as responsabilidades da empresa de segurança que é paga a peso de ouro com o dinheiro dos contribuintes??
Será o mesmo hospital que foi transformado em shoping center?
O mesmo onde se gastam milhoes em uniformes desenhados por estilistas?
Seria bom este blog manifestar-se mais intransigente em defesa dos colegas que trabalham, e menos protector das administrações hospitalares.
A colega, Assistente Operacional, está de baixa e a fazer os tratamentos necessários. Quanto ao hospital onde o caso ocorreu, não é segredo e houve dois jornais diários que divulgaram a notícia.
Importante é nós, os Assistentes Operacionais da área da saúde, ficarmos atentos a estas situações anormais e ter os conhecimentos e os procedimentos mais correctos nestas contrariedades. Houve um colega que foi agredido no local de trabalho. Foi sorte para outros e azar para esta colega que passou naquele local e aquela hora. Foi ela, mas podia ter sido um médico(a), um enfermeiro(a),ou outra pessoa que por ali estivesse a passar. Há interrogações que ainda não sabemos a resposta: porque fugiu o agressor para os pisos inferiores? Se não conhecesse esses pisos, será que saberia para onde se escapava? Pelo piso -1 aquela hora não costuma existir portas abertas para o exterior. Quem conhece os corredores sabe que existem escadas de acesso aos pisos superiores. Para a rua, que eu saiba,para sair em todas as portas costuma estar pessoal da Segurança.
No que respeita às administrações hospitalares, não sendo eu investigador e não possuindo "fontes" fidedignas e próximas da administração do hospital em causa, desconheço os passos e as decisões que tomaram ou vão tomar relativamente a esta situação.
Mas se fosse Médico ou Srs. Enfermeiros ,já lá estava o corpo de envestigação...como era auxiliar é carne para canhão...
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