26/04/07

IX CONGRESSO DOS AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA



AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA EM CONGRESSO



Realiza-se no dia 27 de Abril o IX Congresso dos Auxiliares de Acção Médica do Norte.
"Reflexões das práticas" é o tema escolhido pela organização para este ano. O Fórum da Maia vai ser o local onde vai decorrer este congresso. Este ano não vou estar presente, mas para o próximo conto estar mais atento ás datas e ao local, pois, marcar presença e participar nestes eventos serve para enriquecimento pessoal e profissional.

UM DIA CHEGAMOS LÁ...

"Quantos de nós, trabalha com profissionais de outras categorias que exercem funções há muitos anos, apenas com a 4ªclasse e alguma formação específica, sem curso superior? Ou com curso superior, recém licenciados, que não sabem prestar cuidados aos doentes, quando iniciam a sua actividade? Não é o canudo que dá a competência ou apetência para determinada profissão, não há genes específicos, escolhidos para cada categoria. Todos temos capacidades, que se desenvolvem dependendo também das oportunidades. Não queremos ocupar o lugar dos outros. Apenas o nosso! A maioria das funções por nós desempenhadas foram atribuidas por quem, agora, se recusa a admitir que as executamos, e que não temos a intenção de o continuar a fazer na clandestinidade. Queremos que todos saibam que não somos os parentes pobres da saúde. Queremos ser reconhecidos, valorizados pelo nosso esforço e pelas múltiplas tarefas que desempenhamos.
Com união, trabalho e determinação, alcançaremos um dia, os nossos objectivos.
Termino com um pensamento:
"Se te entreteres a atirar pedras contra os cães que te ladram,
nunca mais chegas ao fim do caminho"

Autora do texto:Elisa Leite-H.G.S.A
in BITs.g.s. de 26/02/2006 nº3




19/04/07

NOVO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Função Pública:
Governo aprova novo sistema de avaliação.

O Governo aprovou hoje, na generalidade, uma proposta que cria o novo sistema integrado de gestão e avaliação de desempenho da Administração Pública (SIADAP) que se aplicará a serviços, dirigentes e trabalhadores.
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o titular das pastas de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou que o novo sistema entrará em vigor em 2008.
Além desta proposta, o Governo aprovou também, na generalidade, o diploma que estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores da administração pública.
As duas propostas serão ainda discutidas com os sindicatos da função pública e terão de ser submetidas à aprovação da Assembleia da República.
Na proposta referente aos regimes de vinculação, o Governo prevê duas modalidades: a nomeação, reservada às carreiras de defesa externa e soberania (incluindo juízes e Ministério Público); e o contrato de trabalho em funções públicas, que terá um regime aproximado ao do Código do Trabalho.
Em matéria de carreira, além de diminuir o seu número, a proposta estabelece apenas dois tipos: as gerais e as especiais.
No que respeita a remunerações, o executivo pretende consagrar uma tabela remuneratória única e, em matéria de suplementos, inicia um processo «de racionalização».
A proposta apresenta ainda como objectivo uma simplificação das figuras de mobilidade geral, criando a cedência de interesse público, entre a administração pública e o exterior e vice-versa, e a mobilidade interna, referente a serviços, carreiras e categorias.
Diário Digital / Lusa
19-04-2007 14:42:47

18/04/07

ENFERMEIROS AUXILIARES?!

"Caros colegas :
Estava eu a absorver alguma informação de sites de enfermagem quando me deparo com um site em que se discutiam as leis para os indivíduos com mais de 23 anos no acesso ao ensino superior. Ora comentário para aqui, comentário para acolá, qual não é o meu espanto quando leio o seguinte post que passo a transcrever: 'Para vossa informação os primeiros 6 num concurso a Auxiliar de Acção Médica no HSJ são enfemeiros recém-licenciados. E com certeza que não andaram a limpar retretes de hospitais, mas a partir de agora vão passar andar, ordenados por semelhantes seus, e vão ter muitos pontos por isto. '
Por favor! Isto que não seja verdade! Porque a ser verdade lamento muito sinceramente que as pessoas se curvem desta forma! Afinal somos ou não somos enfermeiros?! Afinal existe ou não existe falta de enfermeiros?! (segundo a nossa adorada bastonária o rácio actual não é suficiente... mas isso são outras águas). E também me custa muito lutar por uma alteração da nossa situação actual, quando tenho colegas que me colocam um pé em cima da cabeça para que me curve, porque vamos lá a ver... que respeito eu e outros colegas poderemos exigir quando temos um outro colega, com as mesmas competências profissionais de esfregona na mão?!"
# posted by doutorenfermeiro : 2/19/2007 02:15:00 PM "

HARMONIZAÇÃO NA FUNÇÃO PÚBLICA

SIC Online - Harmonização na Função Pública:


O Governo quer harmonizar os horários e as férias na Função Pública. Mesmo os trabalhadores do Estado com contrato individual vão passar a trabalhar 35 horas por semana e a gozar 25 dias de férias.

Os funcionários públicos que celebraram um contrato individual de trabalho têm, até agora, de cumprir 40 horas semanais e têm direito a 22 dias úteis de férias, como acontece no sector privado.

Com esta alteração o governo uniformiza os horários e as férias de toda a Função Pública, mas da forma mais vantajosa para os trabalhadores já que a grande maioria dos funcionários públicos, mais de 80 por cento, é nomeada e segue o regime de horário das 35 horas.

Quanto às férias, no número de dias varia dependendo dos anos de trabalho, mas o mínimo são os 25 dias. "

Sic.TV

01/04/07

A PARTIR DE HOJE PAGA


Os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão começar a pagar as novas taxas moderadoras por internamento e cirurgia a partir de domingo, segundo uma portaria do Ministério da Saúde publicada esta sexta-feira em Diário da República.
A taxa a pagar será de cinco euros por dia de internamento (até um limite de dez dias) e de dez euros por cirurgia de ambulatório, de acordo com a portaria, que actualiza igualmente o valor das restantes taxas moderadoras do SNS, acompanhando a inflação em 2006 (2,3%).
Assim, as taxas para as consultas nos hospitais centrais passam para 4,30 euros (mais 10 cêntimos), nos distritais para 2,85 euros (mais 10 cêntimos) e nos centros de saúde para 2,10 euros (aumento de 5 cêntimos).
O atendimento nas urgências dos hospitais centrais passa a ter uma taxa de 8,75 euros (mais 25 cêntimos), sendo de 7,75 euros (mais 25 cêntimos) nos hospitais distritais, enquanto nos centros de saúde os utentes vão pagar agora 3,40 euros (mais 10 cêntimos).
A taxa moderadora no serviço domiciliário aumenta dos 4,30 para os 4,50 euros e nos exames radiológicos as taxas sofrem aumentos entre os 10 cêntimos para as ecografias (de 3,10 para 3, 40 euros) e os 60 cêntimos para as ressonâncias magnéticas (de 19,50 para 20,10 euros).
Na hematologia (análises ao sangue), os valores mantêm-se inalterados.
As novas taxas, anunciadas há seis meses pelo ministro da Saúde em entrevista à agência Lusa, entram em vigor dois meses depois do previsto, um adiamento que impediu o Estado de ganhar pelo menos 1,6 milhões de euros.
Na altura em que a medida foi anunciada, em Setembro do ano passado, o Governo estimou que estas novas taxas iriam gerar uma receita adicional para o Estado de nove a dez milhões de euros por ano.
António Correia de Campos justificou a criação destas taxas moderadoras com objectivos mais estruturais, como a moderação do acesso e a valorização do serviço prestado.
A medida foi na altura contestada por vários movimentos de utentes e pelos partidos da oposição, que chegaram a colocar em dúvida a constitucionalidade do alargamento das taxas moderadoras aos internamentos e cirurgias.
A receita gerada pela cobrança de taxas moderadoras e das novas taxas de utilização no Serviço Nacional de Saúde (SNS) deverá representar cerca de 0,9 por cento do Orçamento de Estado de 2007, o equivalente a pouco menos de 16 milhões de euros.
Em 2005, a receita obtida apenas com as taxas moderadoras representou 0,5 por cento do Orçamento da Saúde, ou seja, cerca de oito milhões de euros.
Os novos valores das taxas moderadoras deverão representar um acréscimo de 1,5 milhões de euros para os cofres do SNS.
As novas taxas moderadoras, bem como as que estão em vigor, deverão ser gratuitas para os utentes isentos, o que representa mais de metade dos utilizadores do SNS.

Diário Digital / Lusa







NOVO PRESIDENTE DO HSJ


O novo presidente do Conselho de Administração do Hospital S. João, Dr.António Ferreira, assumiu a "ambiciosa tarefa" de desenvolver uma gestão que acabe com a dependência desta unidade de saúde de "pequenos interesses pessoais".
"Comprometemo-nos
em levar a cabo a ambiciosa tarefa de tornar a gestão deste hospital numa questão de processos, liderados por pessoas, mas suficientemente autónomos, assentes em padrões organizativos de elevada qualidade e sustentados por critérios claros e transparentes, de forma a que a vida do hospital deixe de depender de pequenos interesses pessoais", afirmou.
António Ferreira, que foi director clínico do hospital entre Junho de 2005 e Março de 2006, discursava perante o ministro da Saúde, Correia de Campos, na cerimónia que assinalou a posse da nova administração hospitalar.
Na sua intervenção recordou que o caminho a seguir não vai começar agora, mas teve início há cerca de um ano e meio, com o anterior Conselho de Administração, liderado por José Eduardo Guimarães.
"Já ultrapassamos muitas ladeiras bem íngremes e já derrubamos muitas barreiras", salientou, destacando a implementação de "um conceito novo, original e único de organização clínica".
No mesmo sentido, António Ferreira pretende no seu mandato "promover uma verdadeira autonomização das Unidades Autónomas de Gestão (UAG), para que deixem de ser meros centros de responsabilidade de custos e se transformem em centros de responsabilidade integrada".
Nessa perspectiva, defendeu "uma gestão verdadeiramente autónoma e de proximidade que se associe a uma real e absoluta responsabilização".
Num balanço dos principais resultados obtidos a este nível nos últimos 18 meses, o novo presidente do HSJ salientou, entre outros, a redução de 39 por cento na taxa de infecção hospitalar, o alargamento da prescrição electrónica a 600 camas, o fim do papel na emissão dos resultados laboratoriais e a informatização da urgência.
António Ferreira considerou que o HSJ passou a ser uma unidade de "mente aberta" nas relações com parceiros e deu "alguns passos tímidos" no sentido de se tornar mais acolhedor e humano, destacando que todas as alterações ocorridas nos últimos 18 meses foram conseguidas "sem um queixume para o exterior e sem que se notasse qualquer manifestação de caos no hospital".
No seu longo discurso de posse, o novo presidente do HSJ destacou ainda os resultados "verdadeiramente excepcionais" alcançados em 2006, que se traduziram num aumento significativo de produção.
Nesse sentido, revelou, entre outros, aumentos de 108 por cento nas cirurgias adicionais, de 19,4 por cento nas cirurgias programadas e de 9 por cento nas cirurgias urgentes.
Por outro lado, disse, foi conseguida uma redução de 4,8 por cento nos gastos em medicamentos e os custos de horas extraordinárias caíram 21 por cento.
Em simultâneo, o HSJ manteve no ano passado o desenvolvimento em áreas em que é pioneiro ou referência a nível nacional e internacional, como a cirurgia da doença de Parkinson, o tratamento da incontinência urinária, as perturbações do sono ou o tratamento da dor crónica.
"Quebramos o mito da ingovernabilidade do HSJ e lançamos as bases para sustentar uma nova credibilidade e o renascer da autoconfiança tão abaladas nos últimos anos", frisou.
Para o futuro, António Ferreira prometeu privilegiar os serviços clínicos, defendendo que "todos os outros serviços têm a inalienável missão de servir com absoluta eficácia os serviços clínicos".
No seu discurso abordou ainda a delicada questão do registo electrónico das presenças, assegurando o fim do livro de ponto, que considerou ser "um método ultrapassado e inadequado a uma gestão moderna de recursos humanos".
"Não existe alternativa que não seja a substituição dos tradicionais livros de ponto", frisou, sem adiantar qual a solução que será implementada.
"Não vejamos neste assunto um Adamastor que nos ameaça, nem o encaremos como o Cabo das Tormentas que temos que dobrar, mas antes como o Cabo da Boa Esperança que nos abrirá caminho para uma mais correcta gestão de recursos humanos", afirmou.
A manutenção das infra-estruturas, a reformulação dos serviços social, de nutrição e de psicologia, a reforma dos serviços logísticos e farmacêuticos e a centralização dos laboratórios são outras medidas que a nova administração pretende implementar no HSJ.
Agência LUSA