07/04/16

TUDO ÀS CLARAS

O futuro dos assistentes operacionais vai ser debatido


   Os Assistentes Operacionais, da área da saúde, os ex-Auxiliares de Acção Médica, continuam sem saberem muito bem como vai ser o futuro profissional. As negociações com o Ministério da Saúde têm sofrido atrasos enormes. O processo já se arrasta há muitos anos e as constantes mudanças de governos e respectivos ministros têm dificultado o trabalho de todos.   Agora já se comenta por aí que existem condições para retomar as negociações entre o Ministério da Saúde e o Ministério das Finanças para apresentarem, finalmente, à Associação dos Trabalhadores dos Serviços Gerais de Saúde ( ATSGS )http://www.atsgs.pt  e sindicatos.
   Como sócio da ATSGS, recebi o Boletim Informativo de Março deste ano e nele informam os sócios que no próximo dia 14 de Abril, esta associação tem agendada uma reunião no Ministério da Saúde. Desta reunião e em tempo oportuno, voltarão a dar notícias.
      É claro que esta informação é uma luzinha ao fundo do túnel. Receio que os nossos colegas nos tragam notícias um pouco desagradáveis. Há por aí a correr uma informação a dar conta que foi criada uma nova profissão a que chamaram Assistente Operacional da Saúde. Ou seja, a passagem automática de auxiliar de acção médica ( hoje assistente operacional ) para Técnico Auxiliar de Saúde, parece estar comprometida com a criação desta nova profissão de Assistente Operacional de/da Saúde. É voltar atrás no tempo e no verdadeiro reconhecimento dos actuais profissionais, porque os Técnicos Auxiliares de Saúde exercem as mesmas tarefas que os agora chamados Assistentes Operacionais. O que também é preocupante é que esqueçam o passado e o presente destas mulheres e homens, deitando para o lixo aquilo que demorou anos a aprovar e que já tantos jovens escolheram como carreira profissional, que é a profissão e carreira de Técnico Auxiliar de Saúde. Será que após nos colocarem na Agência Nacional das Qualificações e Profissões é o suficiente para manter tudo na mesma? Ou seja, sem carreira definida, sem o verdadeiro salto qualitativo para uma profissão técnica e assim manter baixos salários, mas livre circulação na União Europeia?   Os assistentes operacionais do Serviço Nacional de Saúde têm todos  direito a serem informados e chamados a participar na definição do seu futuro profissional.   Não nos deixem na ignorância, já que dizem que somos fundamentais para um bom funcionamento das equipas multidisciplinares dos vários serviços do Ministério da Saúde.



2 comentários:

Anónimo disse...

Ninguém tem dúvidas que os AO´s são imprescindíveis nos serviços de saúde, mas como alguém dizia anteriormente os salários são baixos em relação ao trabalho que fazem.
A culpa é de todos os AO´s, organizem-se e lutem por melhores salários.
Façam greve, parem e vão ver a confusão que vai dar, verdade verdadinha, os enfermeiros e médicos devem ganhar mais que um AO, mas os serviços sem AO´s não funciona bem, dará confusão, nenhum serviço hospitalar funciona bem sem os AO´s.
Por isso digo mais uma vez, organizem-se, exigam mais salários, façam greve, parem.

Onde está o vosso sindicato?

20.11.16
Anónimo Anónimo disse...
Estou de acordo com o comentário anterior.

TUDO À GREVE

O sindicato dos técnicos auxiliares de saúde NÃO VALE NADA.

Se baixarem os braços serão mais espezinhados, quanto mais se baixam mais se lhes vê o cu.

Talvez não tenham sindicato, é o momento para o criar, exigir já novas condições, lutem por aquilo a que têm direito.

TUDO À GREVE JÁ

20.11.16

Anónimo disse...

Gostei dos comentários com os quais estou de acordo. Penso que seria bom lembrar, que trabalhos os auxiliares faziam há uns 40 anos; bem como os que de devagar,devagarinho lhe foram impondo, talvez uma década depois o patronato começa a manda-Los para formações e a dar formações nos locais de trabalho; e é claro que não visava os interesses dos auxiliares,mas sim o dos patrões: e foi assim que os axiliares, passaram ater que saber mais e mais, mas sempre a receber como mão De obra não especializada. O número de infermeiros por turno diminuiu, até porque havia falta; e assim começam com o duplo emprego e a empurrar para os auxiliares muitos dos trabalhos que lhes perteciam. Assim continuamos todos estes anos, sem que se veja solução. Já foi elaborado um curso pela ANQEP, já há uns anos e penso que escola públicas a dar o curso.... É como foi dito, os AO têm que se organizar.