Chefiar e respeitar os direitos e deveres dos que trabalham necessita de chefes e subordinados que respeitem os direitos, saibam ser capazes de lidar com pessoas, por sinal, colegas de profissão, contribuindo para a construção do um bom clima de trabalho e o bom nome da instituição.
CHEFES E SUBORDINADOS
CHEFES E SUBORDINADOS
Imaginemos a seguinte situação:
Após o turno da noite e de doze horas de trabalho, ele aguarda com alguma impaciência a chegada dos colegas que o vão substituir na continuação do trabalho. Entretanto chega o “encarregado” e convencido do seu poder, fala com a pessoa que terminou o seu turno de trabalho e diz-lhe que não pode ir embora, tem que seguir o turno porque quem devia vir trabalhar não o vai fazer. Ora, acontece que estando à longa data escalada para fazer o turno da manhã, não avisou que não vinha trabalhar e quem trabalhou de noite, sabendo atempadamente que estava escalada para a noite, após uma consulta médica e ter de efectuar análises clínicas, com o seu horário na mão marcou a sua realização para a manhã do dia em que estava a sair da noite porque dessa forma não interferia com o horário de trabalho.
Com um respeito que encarregados de “conveniência e cumplicidade”, porque assim ali chegaram, estão longe de merecer, o auxiliar avisou o encarregado de que não podia continuar a trabalhar, porque tinha um compromisso para de manhã, visto que estava a sair da noite.
Ambos, “chefe” e “subordinado” argumentam e defendem os seus interesses e ambos começam a levantar o tom da voz. O encarregado diz que não tem mais ninguém, que tem falta de pessoal e que alguém vai ter que trabalhar. Por seu lado, o auxiliar reafirma que tem as análises marcadas e depois do turno da é pesado trabalhar mais seis horas.
Pergunto aos entendidos em leis do trabalho e aos colegas de profissão qual a decisão mais acertada?
7 comentários:
A encarregada que substitisse o colega que faltou e fizesse 12 horas seguidas mas a trabalhar veriamos se ela nao mudava
Enquanto alguns colegas para sua conveniencia ate fazem tarde e noite ou noite e manha depois nao querem ouvir dizer que os fucionarios publicos nao fazem nada eu queria ver um mineiro a trabalhar 12 ou 18 nao conseguem porque eles trabalham nao brincam
Enquanto alguns colegas para sua conveniencia ate fazem tarde e noite ou noite e manha depois nao querem ouvir dizer que os fucionarios publicos nao fazem nada eu queria ver um mineiro a trabalhar 12 ou 18 nao conseguem porque eles trabalham nao brincam
Meus caros colegas há encarregadas/os e encarregadas/os, mas, também há "auxiliares" e "auxiliares". Temos, "auxiliares" e encarregadas/os, aquilo que merecemos. Por ventura e infelizmente, ainda, será pouco. No actual momento somos uma classe sem qualquer nesga de valor, mas, com esta mentalidade de "auxiliares" contra encarregadas/os e vice-versa continuamos a dar tiros em nós mesmos. Não será isto o que os enfermeiros querem? Abram a vistinha e deixem-se destes pormenores. Desculpem, todos nós "auxiliares", eu sou assistente operacional, não vemos com olhos de ver as nossas/os encarregadas/os como sendo as/os nossas/os superiores. Gostamos de andar encostadinhas aos senhores enfermeiros, porque a cor da bata tem(?) poder... Será que o texto "CHEFES E SUBORDINADOS" tem qualquer tipo de fundamento? Gostava de saber em que hospital tudo isto se passou, pois o texto inicia-se com a frase " Imaginemos a seguinte situação". Sejamos correctos e não vivamos com imaginações.
Façam umas visitas surpresa a alguns hospitais do nosso país e conversem com os Assistentes Operacionais. Numa hierarquia cada um ocupa o seu posto e todos têm deveres e direitos que têm que ser tidos em conta.
Porque situações como a "imaginada" acontecem e cada vez mais vezes, porque a legislação está muito dispersa, porque os assistentes operacionais ainda não estão devidamente informados, pede-se a ajuda a quem saiba de leis de trabalho, a quem tenha vivido situações parecidas.
Como em todas as profissões, na dos Assistentes Operacionais ( ou será que devo escrever Técnicos Auxiliares de Saúde? ) também existem Bons e menos Bons.
Essa imagem está um espetaculo :)
Ora aqui vejo 2 pontos de vista
O moral e o legal
Moralmente pedir a um auxiliar que depois de realizar o turno da noite continue para a manhã parece-me abusivo e só quem não trabalha de noite é que não percebe isso. Além de que somos os piores profissionais a defender a nossa profissão... ora se não há pessoal tem de se fazer sentir essa falta para que os superiores possam dotar as equipas com uma quantidade de auxiliares apropriada.
Agora a questão legal... em teoria se mão houver ninguém a substituir a colega da noite e se o mesmo abandonar o serviço, o mesmo poderá estar a colocar-se numa posição em que pode ser colocado um processo disciplinar.
Ora mas venha quem vier o auxiliar pode alegar incapacidade física para continuar a trabalhar mais um turno informar o seu superior que se vai dirigir a urgência por exaustão e entregar a declaração nos recursos humanos.
E a i meus amigos os encarregados chefes e supervisores podem bem estrabuxar de que nada lhes serve
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