03/06/12
ASSISTENTE OPERACIONAL: QUE FUTURO?
As notícias dos jornais e das televisões diariamente nos dão conta de que aqueles que trabalham nesta área têm cada vez mais incertezas quanto ao seu futuro profissional. Algumas propostas vão seguramente desencadear polémica, pois, anuncia-se que alguns hospitais percam serviços. Fala-se na necessidade de uma reorganização dos diversos serviços existentes. Alguns já protestaram e outros começam agora a fazê-lo.
E claro, os Assistentes Operacionais também vão entrar nesta reorganização.
Assistentes Operacionais satisfeitos vestem a camisola, enquanto que Assistentes Operacionais motivados a têm suada.
Que futuro nos espera ?
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11 comentários:
Um abraço para o blog e para os Assistentes Operacionais; AAM's...
Continuar a acompanhar a esfregona e ninguém fazer nada para que haja qualquer tipo de alteração.
Futuro para vós não sei , e para mim como funcionária a recibos verdes ainda mais incerto . Mas gostava de ver alterações no sistema de saúde . Sou apenas uma jovem de 21 anos, e estou na área de saúde á coisa de ano e meio , mas adorava ver equipas mais motivadas a trabalhar, e menos conflitos nos serviços de saúde , tanta regra tanto trabalho , esgotamento físico . Diminuem-se os profissionais , e damos mais trabalho aos que já estão presentes nos hospitais ( digo hospitais , pois trabalho num,nos outros serviços de saúde não sei como está) . Exagero de trabalho, que se reflete nos que já cá estão á muito anos principalmente, mas tambem nos mais jovens, que leva depois a um trabalho menos motivado e que se reflete depois na atençao dedicada ao doente. Não falo por mim neste momento, pois ainda estou a começar como costumam dizer, trabalho para e com o doente e tenho gosto pelo que faço, mas sim por colegas que já andam a muitos anos nestes serviços.
Pensei que, só eu tinha duvidas, mas não. Há anos que, estão presentes em jornadas responsáveis governamentais que prometem que, a partir de agora tudo vai ser diferente, até se vai criar uma nova carreira para os serviços gerais. Há anos que, ouço resposáveis da associação a dizerem que, a partir de tal mês/ano, mas não sei qual, dizem que,tudo será diferente, triste sina a minha. No hospital onde trabalho com dignidade, alguma coisa começa a mudar, mais trabalho, mais horas, menos respeito por parte de todos, tudo dispara em direcção ao assistente operacional, triste sina a minha. Não quero ser doutora, pois, nos hospitais já há muitas e não são médicas; tudo evoluí, para nós, continua a ser a esfregona, com uma diferença, é que o cabo dantes era de madeira e agora é de alumínio, triste sina a minha.Pergunto-me, porque raio concorri para auxiliar de acção médica, agora assistente operacional, amanhã criada de tudo e de todos de tudo e para tudo, triste sina a minha. Será que, tive algum lapso de memória ou invernei, pois o discurso nas jornadas é sempre de esperança, de mudança, estarei eu, noutro planeta ou aqueles que há anos falam na tal mudança estão em marte? Triste sina a minha. Vem aí mais um, repito, mais um congresso/jornadas, será que esses arautos do saber têm alguma coisinha diferente para nos dizerem, perdi a esperança, triste sina a minha. Os serviços gerais (provavelmente já não têm este nome), parecem-me uma orquestra sem maestro, cada um toca o seu instrumento sem olhar para a pauta, cada um afirma tocar afinado, eu, ouço tudo desafinado, triste sina a minha. Digam-nos a verdade, pois alguns ainda vão a tempo de não serem iludidos como eu fui, triste sina a minha.
É mesmo uma triste sena o momento que os Assistentes Operacionais estão a viver! Dúvidas há e muitas incertezas também. As "mesas de honra" ou "comissões" de honra dos diversos encontros dos AO um pouco por todo o país são compostas por altas figuras do Governo e que nunca se dignaram marcar presença em carne e osso. Até parece que nem sequer sabem que pertencem a essa mesa honrada.
O III Congresso Nacional está aí a chegar. Faço a mesma pergunta que já fiz noutros congressos anteriores: para quando o Regulamento dos Assistentes Operacionais para serem equiparados aos Técnicos Auxiliares de Saúde?
sou assistente operacional e quero contar uma situação que aconteceu me relativamente a pouco tempo.estava a trabalhar e quando fui jantar,comecei a sentir me mal,e fui de seguida ao meu local de trabalho que é um hospital de Lisboa para ser vista por um medico.Só que esse medico tinha ido jantar,como a enfermeira me disse e que aguardasse por ele.mas não ai.sei que falta algum factos nessa historia mas com medo de represalias ,nao posso descrever a situação toda.
A situação em que encontrava me era desagradavel, e a sra.enfermeira nao fez nada.No dia seguinte fui a um outro Hospital tb de Lisboa, paguei a taxa moderadora e resolveram me o problema.Não é a primeira vez que algo acontece assim,mas a verdade é que ha alguns anos atras trabalhei com uma colega que me disse que nós os auxiliares eramos tratados abaixo de cão ,no nosso local de trabalho quando precisamos,se esse local fosse um HOSPITAL PUBLICO da grande Lisboa.
Olá.
vi anúncios para assistente operacional de saúde, mas querem pagar apenas 4€/hora a recibo verde.
Há alguem nestas condições? Isto é normal? É para Lx.
POR FAVOR, DEIXEM-ME REFORMAR. ESTOU EXAUSTA DE TANTA TRETA. DEIXEM-ME IR EMBORA E NÃO MAIS PENSAR NAQUILO QUE FIZ PELO HOSPITAL ONDE TRABALHO.
QMV
Q - Quem somos? Nada
M - Missão. Ser criados dos outros
V - Valor. Nenhum
Caros Colegas
O futuro é díficil, mas temos noção de que os serviços precisam de nós! temos a percepção de que com grandes cortes não será funcional a operacionalidade. Julgo que os utentes também vão ter essa noção e reclamar dos serviços! Nós também somos clientes e devemos manifestar esses desagrados, até por escrito, em duas simples linhas no livro amarelo se necessário!
Assistente Técnico da Administração Pública
www.assistente-tecnico.blogspot.com
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