A notícia está publicada no Correio da manhã e no Jornal de Notícias. Sim, é verdade que uma Assistente Operacional ( Auxiliar de Acção Médica) foi violentamente agredida na noite da passada quarta feira, por volta das 22:30, quando se movimentava no piso 1 do hospital e se dirigia ao elevador que a levaria ao serviço onde trabalha, situado no 8ºPiso da unidade hospitalar. A colega tinha ido ao Serviço de Sangue, também situado no piso 1, foi surpreendida por um indivíduo bem vestido mas com más intenções. Valeu à colega a capa tipo A4 onde está arquivado o processo do doente, pois foi o escudo protector que evitou consequências ainda mais graves. Os gritos e a força enérgica da senhora levou a que alguém tivesse aparecido e o agressor acabou por fugir.
Ninguém tem explicação para o sucedido. Às 22:30 por aquele local costumam passar alguns profissionais ( enfermeiros principalmente ) que estão de regresso a casa, depois do turno respectivo. Também é muito estranho que o agressor em vez de ter fugido em direcção à porta de saída, tenha corrido e descido para os pisos inferiores. E apesar das buscas que foram efectuadas, como que magicamente, o bandido evaporou-se e nunca mais ninguém lhe pôs a vista em cima.
E agora? Eu nunca vivi uma situação destas, mas a nossa colega merece ser apoiada por todos e pela instituição onde trabalha. As marcas da violência estão bem marcadas na sua cara e no braço. E as marcas psicológicas? O acto violento já passou, agora precisa de curar as feridas e tratar das burocracias laborais. Oxalá tudo e todos os intervenientes neste processo saibam defender a vida da nossa colega que apesar da agressão, depois de ter recebido assistência médica e outros protocolos, regressou ao seu local de trabalho e com o apoio da equipa de enfermagem exerceu a sua função até à hora de passar o serviço aos colegas do turno da manhã.
Desta vez foi assim. E da próxima ninguém sabe!