15/07/09
ASSISTENTES OPERACIONAIS NÃO SÃO TAPA BURACOS
Há poucos dias atrás faleceu um bébé num hospital de Madrid, dizem que por erro de uma enfermeira.O caso está a fazer correr muita tinta nos jornais e na internet. Corre um inquérito no hospital e a opinião pública também já está a fazer o seu juizo.
Trabalhar num hospital tem riscos. Por vezes os profissionais exercem funções para as quais não estão preparados. No caso dos Auxiliares Acção Médica, agora chamados Assistentes Operacionais, acontece frequentemente serem chamados a colmatar as faltas de colegas que por doença, por acidente de trabalho ou por férias acabando por complicar o normal funcionamento do serviço. A "pressão" a que por vezes os Assistentes Operacionais são submetidos por vezes gera problemas. Os auxiliares são insuficientes e nesta época de férias a falta ainda se nota mais. A mobilidade interna a que nós estamos sujeitos leva a muitas vezes a uma enorme sobrecarga de trabalho extraordinário. Todos gostam de ganhar mais dinheiro, mas o excesso de horas por vezes transforma-se em situação de risco laboral e claro, por vezes o doente acaba por ser o mais prejudicado.
A responsabilidade está nas pessoas que têm a organização dos serviços a seu cargo. Nem qualquer um pode fazer qualquer coisa. Não é só substituir quem falta ou quem está doente. Os Auxiliares Acção Médica têm responsabilidades e devem procurar sempre trabalhar com qualidade assistencial e a disponibilidade e a amabilidade não podem ser esquecidas.
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